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Disautonomia e imunossupressão no Câncer: efeito do treinamento físico aeróbico

Processo: 21/11800-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2022
Situação:Interrompido
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia do Esforço
Pesquisador responsável:Patricia Chakur Brum
Beneficiário:Janaina da Silva Vieira
Instituição Sede: Escola de Educação Física e Esporte (EEFE). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):24/08864-9 - Papel da sinalização adrenérgica nas células linfóides inatas em pacientes com câncer, BE.EP.DR
Assunto(s):Fenômenos fisiológicos celulares   Fisiologia molecular   Sistema nervoso simpático   Disautonomias primárias   Imunossupressão   Neoplasias   Treinamento aeróbio   Linfócitos T
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Células T | disautonomia | Imunossupressão | Treinamento físico aeróbico | Fisiologia Celular e Molecular do Exercício

Resumo

Evidências na literatura têm sugerido que nervos autonômicos podem ter papel fundamental no comportamento de células tumorais e imunes no microambiente tumoral (Tumor Microenviroment, TME) podendo ser alvo de futuros tratamentos que bloqueiem a imunossupressão no Câncer. De fato, o Sistema Nervoso Simpático (SNS) tem sido descrito como um dos fatores que contribui para a progressão e agressividade tumoral, contudo, os mecanismos pelos quais o SNS pode levar a piora do Câncer ainda precisam ser desvendados. Embora existam diversas estratégias para tratamento, o Câncer permanece sendo uma das principais causas de morte no mundo. A imunoterapia tem se mostrado promissora e proporcionou uma nova alternativa de tratamento aos pacientes com Câncer, entretanto, grande parte dos pacientes não respondem bem a esse tratamento. Uma das hipóteses para essa resposta limitada à imunoterapia é que pacientes com Câncer apresentam disfunção imunológica, principalmente no TME, onde há menor capacidade de defesa das células do sistema imune, o que se denomina evasão das células do sistema imune. Os mecanismos que levam à disfunção do sistema imune no TME ainda não estão bem elucidados. Nesse sentido, as células T têm papel fundamental na resposta antitumoral e por isso tem sido foco de grande parte das estratégias de imunoterapia. Dentre os fatores que podem contribuir para a disfunção das células T, pouco se sabe sobre o efeito imunossupressor do SNS. Há diversas evidências mostrando exercícios e atividades físicas podem reduzir a incidência de Câncer e melhorar o prognóstico de pacientes com Câncer, além disso, o exercício físico também é capaz de restaurar a função de células T em modelos experimentais de Câncer. Considerando os efeitos benéficos do exercício físico no Câncer e no sistema imune e que um efeito clássico do exercício físico é a redução da disautonomia simpática, nosso objetivo é investigar a contribuição do SNS para a imunossupressão observada no Câncer e o efeito do treinamento físico aeróbico nas alterações do SNS. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
GARRAMONA, FABRICIO T.; CUNHA, TELMA F.; VIEIRA, JANAINA S.; BORGES, GABRIELA; SANTOS, GABRIELA; DE CASTRO, GILBERTO; UGRINOWITSCH, CARLOS; BRUM, PATRICIA C.. Increased sympathetic nervous system impairs prognosis in lung cancer patients: a scoping review of clinical studies. LUNG CANCER MANAGEMENT, v. 12, n. 4, p. 14-pg., . (20/06032-5, 21/11800-4)