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Imaginários e representações da tragédia do desenvolvimentismo brasileiro: arquitetura e urbanismo de Brasília à redemocratização

Processo: 21/03549-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2022
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2023
Área de conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Arquitetura e Urbanismo - Tecnologia de Arquitetura e Urbanismo
Pesquisador responsável:Artur Simões Rozestraten
Beneficiário:Diogo Augusto Mondini Pereira
Instituição Sede: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Arquitetura moderna   Desenvolvimentismo   Imaginário   Redemocratização   Brasília (DF)   Século XX
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:arquitetura moderna | desenvolvimentismo | Imaginário | imaginário trágico | tragédia do desenvolvimento | Representações, metodologia e processos de produção da arquitetura e do urbanismo

Resumo

Esta pesquisa de doutorado propõe uma investigação crítica a respeito das promessas de modernidade contemplada nos projetos e obras de arquitetura e urbanismo no Brasil entre 1960 e 1980 e seus resultados efetivos a partir da ideia de "tragédia do desenvolvimento" descrita por Marshall Berman no livro "Tudo que é sólido se desmancha no ar". Este período de pouco mais de duas décadas foi marcado por uma ampla produção e difusão de arquitetura modernista em território nacional. Com predomínio da estética brutalista e uma radicalização das ideias de integração entre edifício e cidade, tais obras indicavam uma ampla transformação não apenas no campo da arquitetura e urbanismo como das condições econômicas e sociais do país visando a superação de uma condição colonial, arcaica, agrária e rural para um futuro moderno, industrial e urbano. Seja através da construção de uma nova capital, Brasília, ou na promoção de arquiteturas públicas como universidades, escolas, estações rodoviárias, instituições públicas, agências bancárias, usinas e estádios em metrópoles e cidades interioranas de todas as regiões do País. Construídas, sobretudo, no contexto do dito "milagre econômico", estas arquiteturas de viés socialista ou libertário contrastavam com a realidade ditatorial do regime militar. Num aparente paradoxo trágico, os imaginários modernizador estatal e modernista arquitetônico, essencialmente antagônicos, se uniram em torno de um projeto desenvolvimentista, o qual propiciou uma extensiva experiência construtiva modernista, cujo resultado não redundou na almejada constituição de um País moderno. Neste contexto, cabe investigar como e de que forma os projetos lidaram (ou não) com o paradoxo trágico e quais os resultados deste processo de modernização que perduram até hoje. (AU)

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