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Avaliação do impacto da fisiopatologia da injúria renal aguda em pacientes acometidos pela COVID-19 nos desfechos clínicos diálise e óbito: estudo de coorte retrospectivo

Processo: 22/01593-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2022
Data de Término da vigência: 31 de março de 2024
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Daniela Ponce
Beneficiário:Pedro Andriolo Cardoso
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Fisiopatologia   Nefrologia   Lesão renal aguda   COVID-19   Prognóstico   Registros médicos   Estudos de coortes
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Covid-19 | Fisiopatologia | Injúria renal aguda | prognóstico | Nefrologia

Resumo

A Doença por Coronavírus-19, COVID-19, causada pelo vírus Sars-Cov-2, foi identificada em humanos pela primeira vez em dezembro de 2019, na cidade de Wuhan, China e configura a hodierna pandemia. A doença tem sido associada tanto a quadros assintomáticos e leves quanto à Síndrome Respiratória Aguda Grave com disfunção orgânica generalizada e morte. A severidade dos casos tem sido associada a diversos fatores, sendo um dos principais a Injúria Renal Aguda (IRA). Sabe-se que a IRA é multifatorial, sendo a tempestade de citocinas, o estresse metabólico, o uso de medicamentos, a rabdomiólise e o tropismo viral direto ao tecido renal, fatores relevantes para o seu desenvolvimento. Entretanto, pouco se sabe sobre o impacto da fisiopatologia da IRA em seus desfechos clínicos. Objetivos: identificar os mecanismos fisiopatológicos da IRA nos pacientes acometidos pela COVID-19 admitidos em unidade de terapia intensiva e enfermarias e associá-los aos desfechos clínicos de necessidade de diálise e óbito. Metodologia: estudo de coorte retrospectivo que avaliará o prontuário médico de pacientes com diagnóstico de infecção com SARS-COV-2 internados em Hospital Público, Terciário e de Referência para COVD-19, de 01/06/2020 à 31/07/2021 desde a admissão até o desfecho do quadro (alta hospitalar ou óbito). Serão avaliados dados clínicos e laboratoriais ao longo da internação. A avaliação da função renal ocorrerá por meio da variação do débito urinário e da dosagem da creatinina sérica, sendo que o diagnóstico de IRA seguirá os critérios do KDIGO (Kidney Disease Improving Global Outcomes) 2012. A ocorrência de IRA será critério de inclusão no estudo. Além do débito urinário e da concentração da creatinina sérica, serão analisados os resultados do exame de creatinofosfoquinase e urina tipo 1, especialmente em relação à presença de leucocitúria, proteinúria e hematúria. Serão realizadas análises uni e multivariadas a fim de identificar se o mecanismos fisiopatológicos da IRA (isquêmico, tempestade de citocinas, nefrotóxico endógeno-rabdomiólise ou tropismo viral renal) associa-se aos desfechos clínicos desfavoráveis necessidade de diálise e de óbito. (AU)

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