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Etiopatogenia da síndrome hemorrágica pulmonar associada à leptospirose: participação do sistema complemento e possíveis implicações na patogênese em modelo in vivo

Processo: 21/14030-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2022
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2023
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Lourdes Isaac
Beneficiário:Lara Rodrigues da Silva
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Etiopatogenia   Leptospirose   Sistema do complemento   Terapêutica médica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:leptospirose | Síndrome Hemorrágica Pulmonar | sistema complemento | Sistema Complemento

Resumo

A leptospirose é considerada uma doença emergente e negligenciada causada pelas bactérias espiroquetas patogênicas do gênero Leptospira. A contaminação ocorre, geralmente, pelo contato direto das mucosas ou pele lesada com a urina contaminada de roedores, gados ou animais domésticos ou indiretamente pelo contato com água, solo ou vegetação contaminados. Os sintomas clínicos agudos da leptospirose geralmente são comuns a várias outras doenças febris agudas e com a falta de um diagnóstico preciso o processo de tratamento dos pacientes infectados retarda. A infecção pode progredir para um quadro de síndrome hemorrágica pulmonar severa associada à leptospirose (LPHS) em 5 a 10% dos casos notificados que geralmente chegam a óbito 72h após o início dos sintomas. Poucos estudos experimentais e post mortem nos pulmões de pacientes com LPHS indicam a deposição da proteína C3 do sistema complemento e de anticorpos no tecido pulmonar. Considerando-se o potencial papel inflamatório decorrente da ativação descontrolada desse sistema no pulmão, desejamos estudar a sua importância na LPHS em um modelo murino in vivo. Camundongos C3H/HeJ serão infectados com Leptospira interrogans sorovar Icterohaemorrhagiae cepa 11435 e avaliados macroscópica e microscopicamente quanto à presença de hemorragia pulmonar para confirmar a LPHS. Posteriormente, a deposição das proteínas C3c, MASP-2, Bb, C1q e do complexo SC5b-9 no pulmão dos camundongos será determinada por imunohistoquímica. Nesse estudo, espera-se aprimorar a compreensão das respostas imunológicas do paciente com leptospirose, rastrear as possíveis complicações e buscar estratégias para consequentes intervenções terapêuticas mais eficazes contra esta doença. (AU)

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