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Ácido ascórbico como estratégia para melhorar a inflamação e a disrupção da barreira intestinal em um modelo Caco-2: o papel do ácido butírico

Processo: 22/01269-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Data de Início da vigência: 16 de agosto de 2022
Data de Término da vigência: 24 de julho de 2023
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Debora Estadella
Beneficiário:Breno Picin Casagrande
Supervisor: Philip Charles Calder
Instituição Sede: Instituto de Saúde e Sociedade (ISS). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Baixada Santista. Santos , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of Southampton, Inglaterra  
Vinculado à bolsa:19/22511-3 - Estratégia para minimizar os efeitos adversos da substituição de dieta obesogênica por dieta padrão sobre parâmetros comportamentais e neuroendócrinos em um modelo animal, BP.DR
Assunto(s):Ácido ascórbico   Ácido butírico   Inflamação   Células CACO-2   Obesogênicos   Intestinos   Sistema gastrointestinal
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ácido ascórbico | ácido butírico | Caco-2 | Inflamação | Fisiologia do intestino

Resumo

Dietas obesogênicas (DOs) induzem aumento de adiposidade e características semelhantes à obesidade, como inflamação, em humanos e modelos animais. A DO causa aumento da inflamação e disfunção da barreira no intestino delgado. A cascata inflamatória do receptor Toll-like 4 (TLR4) é a principal via associada a essas alterações. A DO leva à disbiose que é seguida pelo aumento de lipopolissacarídeos (LPS) no lúmen intestinal promovendo também a ativação da via TLR4 com consequente aumento dos marcadores inflamatórios e disrupção da barreira. As células Caco-2 são usadas para estudar esses aspectos e a interação entre dieta e intestino. O ácido ascórbico (AA) é um antioxidante bem conhecido e tem efeitos anti-inflamatórios. O baixo status de AA está associado a prognósticos negativos. A suplementação de AA pode ser um tratamento para doenças inflamatórias intestinais, no entanto, a ingestão excessiva de gordura reduz o AA via inflamação intestinal e disfunção da barreira. Nos modelos Caco-2, TNF-± e LPS diminuíram a absorção de AA por dificultar a função de seu receptor. Por outro lado, o AA aumenta a produção de ácido butírico (AB) via microbiota, o que pode melhorar a saúde intestinal. O AB diminui a inflamação e melhora a integridade da barreira intestinal. Nossa hipótese é que, devido ao seu papel anti-inflamatório, diminuindo o NFºB, o AB poderia facilitar o efeito do AA, mitigando o efeito do LPS em seu receptor. Assim, propomos o tratamento com AA, AB ou ambos em um modelo de células Caco-2 estimuladas por LPS para avaliar a inflamação, a integridade da barreira e os receptores AA. Ao usar este modelo, tentamos identificar os mecanismos moleculares nestas relações, trazendo novos dados sobre mecanismos e ajudando a preencher a lacuna no conhecimento atual. (AU)

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