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Ligando padrões espaço-temporais de interações hospedeiro-microbioma à resistência a doenças em anuros da Mata Atlântica

Processo: 22/07125-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Data de Início da vigência: 20 de janeiro de 2023
Data de Término da vigência: 29 de outubro de 2023
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia
Pesquisador responsável:Luis Felipe de Toledo Ramos Pereira
Beneficiário:Julia Renata Ernetti
Supervisor: Carlos Guilherme Becker
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Pennsylvania State University, Estados Unidos  
Vinculado à bolsa:20/02994-7 - Variação altitudinal de Batrachochytrium dendrobatidis em anfíbios continentais e insulares, BP.DR
Assunto(s):Conservação biológica   Simbióticos   Microbiota   Pele de animal   Anfíbios   Anura   Mata Atlântica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Batrachochytrium dendrobatidis | Conservação | Mata Atlântica | Microbioma | Ecologia de doenças

Resumo

Os microrganismos simbióticos recrutados por hospedeiros vertebrados e seus produtos metabólicos (o microbioma) são conhecidos por auxiliar na saúde do hospedeiro. O microbioma da pele de anfíbios representa uma importante linha de defesa contra uma variedade de patógenos, incluindo o patógeno fúngico transmitido pela água que causa a quitridiomicose, Batrachochytrium dendrobatidis (Bd). No entanto, as interações entre o Bd e o microbioma da pele dos anfíbios são complexas, envolvendo fatores genéticos do patógeno, bem como fatores bióticos e abióticos, que modificam o resultado dessa dinâmica hospedeiro-patógeno. Vamos testar a relação entre microbioma da pele do hospedeiro, diversidade genética de Bd e infecção por Bd em Hylodes phyllodes, na Mata Atlântica brasileira. Nossa hipótese é que as condições ambientais e a genética do patógeno estarão associadas ao status de infecção por Bd e à diversidade do microbioma da pele, e isso refletirá na resistência à infecção e no desenvolvimento da doença no hospedeiro. Para isso, examinaremos as taxas de infecção por Bd e a diversidade genética de nossas amostras coletadas de swab de H. phyllodes e correlacionaremos com a estrutura da comunidade bacteriana da pele em dezesseis locais ao longo de um gradiente de elevação na área de distribuição da espécie. Além disso, investigaremos a diversidade genética espacial e temporal de linhagens Bd e avaliaremos se genótipos virulentos ocorrem próximos a áreas onde declínios e extinções locais de anfíbios foram relatados no passado em regiões montanhosas do sudeste do Brasil. Combinados, nossos resultados lançarão uma nova luz sobre a teoria da epidemiologia espacial, bem como para a elaboração de novas estratégias de conservação de populações selvagens. (AU)

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