Expressão e modelagem estrutural dos componentes GspC e GspD do sistema de secreção tipo II de Leptospira interrogans

• Processo: 22/07160-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2022
• Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2023
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Bioquímica - Biologia Molecular
• Pesquisador responsável: Cristiane Rodrigues Guzzo Carvalho
• Beneficiário: Gabriel Sánchez Hueck
• Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Biologia estrutural Leptospira Leptospirose Secretina Microscopia eletrônica
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: canal de membrana | Leptospira | leptospirose | Secretina | sistemas de secreção | T2Ss | Biologia Estrutural

Resumo

Leptospirose é uma zoonose causada por bactérias do gênero Leptospira, espiroqueta gram-negativa que se movimenta de forma translacional. L. interrogans é a principal causadora de leptospirose em humanos, sendo caracterizada por mecanismos de virulência como invasão de tecidos, formação de biofilme, adesão a diversos tipos celulares e secreção de diversos efetores enzimáticos que estabelecem o processo de patogênese. Um importante alvo de investigação da virulência de L. interrogans é o Sistema de Secreção Tipo II (T2SS), o qual pode ser um importante mecanismo de transporte de adesinas e efetores tóxicos produzidos pela bactéria ao meio extracelular. T2SSs são formados por um complexo intermembranar que inclui uma plataforma ancorada à membrana interna, um pseudopilus filamentoso que ejeta proteínas enoveladas, assim como um canal de secretina na membrana externa. Pouco se sabe sobre o T2SS de L. interrogans, além do fato que o genoma conserva em um locus quase todos os componentes do complexo. Os mecanismos de secreção e sinalização de exoproteínas também aguardam caracterização. O objetivo deste projeto é resolver o complexo da membrana externa do T2SS de L. interrogans, constituído pela secretina GspD, associado a outra proteína estrutural, GspC. Será necessário induzir a co-expressão desses componentes de forma heteróloga em E. coli., visando superexpressá-los, levando à formação do canal, que será verificado em frações de membrana. Uma vez identificado, buscaremos purificar o complexo e obter imagens de microscopia eletrônica.(AU)