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A territorialidade moldou a evolução das características demográficas e morfológicas em pererecas gladiadoras (gênero Boana)?

Processo: 22/02040-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2022
Data de Término da vigência: 15 de fevereiro de 2023
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia
Pesquisador responsável:Marcio Roberto Costa Martins
Beneficiário:Ricardo Luría Manzano
Supervisor: Claude Miaud
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Centre d'Ecologie Fonctionnelle & Evolutive (CEFE), França  
Vinculado à bolsa:20/10189-7 - Implicações ecológicas, evolutivas e de conservação da agressividade e territorialidade em linhagens selecionadas de hilídeos neotropicais, BP.DR
Assunto(s):Ecologia evolutiva   Longevidade   Filogenia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Combate físico | Esqueletocronologia | Longevidade | métodos filogenéticos comparativos | Ecologia evolutiva

Resumo

Em espécies com comportamento territorial envolvendo combates físicos, muitos traços morfológicos e comportamentais proporcionam uma vantagem durante essas disputas, e esse comportamento por sua vez, incorre em diversos custos individuais. Esses fenômenos podem fazer com que a territorialidade coevolua ou seja evolutivamente trocada por outros traços, de modo que possa moldar suas trajetórias evolutivas. No entanto, esse comportamento tem sido pouco estudado em escala macroevolutiva. Neste projeto, investigaremos como a intensidade dos combates físicos associados à defesa territorial moldou as trajetórias evolutivas de estruturas morfológicas particulares (cabeça, espinho prepólico e membros), características demográficas (longevidade e crescimento corporal) e finalmente, dimorfismo sexual no tamanho, usando como modelo o gênero de anuros Boana, as chamadas pererecas gladiadoras. Para este fim, serão considerados exemplares de uma amostra representativa de espécies de Boana depositadas em coleções herpetológicas no Brasil, a partir das quais tiraremos medições morfológicas, variáveis operacionais para a intensidade de defesa territorial e finalmente, dedos cortados para análises posteriores. Esses dedos serão processados e analisados seguindo a técnica da esqueletocronologia durante o estágio no exterior na França, para obtenção das variáveis demográficas para este estudo. Usaremos métodos comparativos filogenéticos, como análises de componentes principais filogenéticos e mínimos quadrados generalizados filogenéticos (PGLS), para resumir a variação interespecífica no tamanho das estruturas morfológicas analisadas e testar se a intensidade da defesa territorial está relacionada ao tamanho dessas estruturas, as características demográficas e o dimorfismo sexual no tamanho entre as espécies do gênero. Nos PGLS, consideraremos dois modelos evolutivos e testaremos qual deles se ajusta melhor aos dados usando uma abordagem de seleção de modelos. (AU)

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