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Oligômeros neurotóxicos do peptídeo beta-amiloide: isolamento bioquímico, estudos conformacionais e neutralização em modelos da Doença de Alzheimer

Processo: 22/09724-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2022
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2023
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Química de Macromoléculas
Pesquisador responsável:Adriano Silva Sebollela
Beneficiário:Raquel Maria de Campos
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/10925-8 - Oligômeros neurotóxicos do peptídeo beta-amiloide: isolamento bioquímico, estudos conformacionais e neutralização em modelos da Doença de Alzheimer, AP.R
Assunto(s):Peptídeos beta-amiloides   Doença de Alzheimer   Oligômeros   Anticorpos de cadeia única
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:beta-amilóide | conformação | Doença de Alzheimer | Irisina | oligômeros | ScFv | proteínas, neurobiologia

Resumo

O depósito de agregados proteicos anormais está associado a várias doenças neurodegenerativas. A mais prevalente delas, a doença de Alzheimer (DA), é caracterizada pelo acúmulo cerebral de agregados do peptídeo Abeta. Embora a patogênese da DA não seja completamente compreendida, fortes evidências indicam que oligômeros solúveis de Abeta (AbOs) desempenham papel central na base molecular dessa demência. O objetivo principal desse projeto é contribuir para a compreensão da relação entre conformação e neurotoxicidade dos AbOs, com implicações para o tratamento da DA. Para isso, usaremos como ferramenta anticorpos artificiais do tipo scFv com alta seletividade para AbOs, chamados de NUsc's, desenvolvidos pelo nosso grupo. Usando um desses, NUsc1, desenvolvemos um ensaio para isolamento bioquímico de uma subpopulação neurotóxica de AbOs. Aplicaremos este método para estudar o estado oligomérico e a conformação dos AbOs isolados, por técnicas bioquímicas e biofísicas. Em paralelo, estudaremos o potencial de neuroproteção da combinação da neutralização de AbOs por NUsc1 ao estímulo neuroprotetor da miocina irisina, usando modelos in vitro e in vivo. Investigar novas estratégias neuroprotetoras contra a toxicidade de AbOs é importante para incrementar o benefício cognitivo nos pacientes tratados com anticorpos terapêuticos dirigidos contra agregados de Abeta, como a IgG monoclonal aducanumab, recentemente aprovada para uso clínico pelo FDA. Como desfechos desse Projeto, esperamos determinar a massa molecular (e, portanto, o estado oligomérico) e detalhes conformacionais de AbOs tóxicos, e contribuir para o desenvolvimento de abordagens terapêuticas mais eficientes contra a perda cognitiva em pacientes com a doença de Alzheimer. (AU)

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