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Alterações microestruturais em substância branca encefálica de jogadores de futebol aposentados no Brazil

Processo: 21/14991-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2022
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2023
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Radiologia Médica
Pesquisador responsável:Maria Concepción García Otaduy
Beneficiário:Bernardo Fernandes Pelinca da Costa
Instituição Sede: Instituto de Radiologia (INRAD). Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Radiologia   Jogadores de futebol   Substância branca   Registros médicos   Ressonância magnética   Estudos de casos e controles
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:jogadores de futebol | neurorradiologia | Ressonância Magnética | substancia branca | Neurorradiologia

Resumo

Apesar de todos os benefícios já bem estabelecidos na literatura científica das práticas esportivas, não se pode negar que algumas modalidades apresentam riscos de traumas à cabeça. Os exemplos tradicionais - e com maior evidência disso - são o boxe e o futebol americano. No entanto, jogadores de futebol também se sujeitam a diversos traumas ao longo de suas carreiras. Exemplos disso são colisões com as traves do gol, outros jogadores, ou mesmo com a bola em alta velocidade. A hipótese é que esses traumas levem à lesão cerebral relacionada à encefalopatia traumática crônica. Radiologicamente, isso pode estar associado à alteração da substância branca encefálica, levando a possíveis prejuízos funcionais; como já observado em casos clínicos previamente descritos de jogadores de futebol aposentados. Para avaliar essa alteração, foi escolhido o método de ihMT de ressonância magnética; com maior sensibilidade e especificidade para mielina - principal componente da substância branca - do que outros métodos disponíveis. Nesse estudo caso-controle retrospectivo, foram selecionados 39 homens brasileiros entre 40 e 70 anos, sendo 20 deles jogadores de futebol aposentados e o restante integra o grupo controle. Entre os anos de 2017 e 2019, eles foram submetidos ao exame de PET RM com aparelho de 7T, além de anamnese direcionada para coleta e padronização das informações médicas de cada participante. As imagens serão processadas com ambos os softwares de neuroimagem FSL e FreeSurfer, seguida de análise estatística dos dados obtidos. O resultado esperado é que haja redução estatisticamente significativa na mielina do grupo caso em comparação ao grupo controle.(AU)

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