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Identificação de interações de proteínas do sars-cov-2

Processo: 22/11266-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2022
Data de Término da vigência: 31 de março de 2023
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Química de Macromoléculas
Pesquisador responsável:Vitor Marcel Faça
Beneficiário:Andrea Jazel Rodríguez Herrera
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:20/12920-0 - Aplicações de proteínas naturais do SARS-CoV-2 circulante no Brasil para desenvolvimento de novas estratégias de diagnóstico para a COVID-19, AP.R
Assunto(s):SARS-CoV-2   Química de proteínas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Interações de proteínas | SARS-CoV-2 | Química de Proteínas

Resumo

A pandemia da COVID19 é causada pelo SARS-CoV-2CoVs, um vírus de RNA de fita simples que induz a célula hospedeira infectada a sintetizar proteínas suas estruturais e não estruturais. Dentre as proteínas estruturais do vírus, a glicoproteína Spike (S) desempenha o papel mais importante na ligação, fusão e entrada viral, servindo como alvo para o desenvolvimento de anticorpos neutralizantes e vacinas. Mutações da proteína Spike foram descritas como responsáveis pela infecção de humanos, permitindo que seu domínio de ligação ao receptor (RBD) se ligue fortemente aos receptores da enzima conversora da angiotensina 2 (ACE2) nas células hospedeiras humanas. Modificações pós-traducionais importantes na glicoproteína S podem determinar a eficiência de infecção do vírus, e eventualmente, outras interações com receptores de células humanas. Assim, propomos ampliar o conhecimento a respeito dos mecanismos da patologia do SARS-CoV-2 através da caracterização das interações proteína-proteína promovidas pela proteína Spike. Utilizando o domínio de ligação RBD da proteína expressa em sistema heterólogo, utilizaremos estratégias de imobilização em partículas magnéticas e pull-down de proteínas de superfície de linhagens celulares derivadas de epitélio do sistema respiratório. Além disso, através da tecnologia de phage display, serão produzidos anticorpos sintéticos do tipo domínio de cadeia variável pesada de imunoglobulinas (VHH) contra o domínio RBD ou peptídeos representativos da proteína spike e que também serão utilizados para os estudos de interação da proteína spike. O conjunto de proteínas selecionadas por esta estratégia será identificado através da análise por espectrometria de massas. A identificação destas interações proteína-proteína guiará o desenvolvimento de peptídeos ou anticorpos sintéticos que possam competir e inibir a interação da entrada do vírus com a célula hospedeira. Finalmente, estes resultados podem ainda viabilizar a criação de anticorpos neutralizantes que atuem inibindo a entrada do vírus na célula hospedeira.

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