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Sinalização purinérgica de neutrófilos como regulador das interações plaquetárias

Processo: 22/06868-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Data de Início da vigência: 15 de dezembro de 2022
Data de Término da vigência: 14 de dezembro de 2023
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Bruna de Moraes Mazetto Fonseca
Beneficiário:Bruna de Moraes Mazetto Fonseca
Pesquisador Anfitrião: Jason Knight
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of Michigan, Estados Unidos  
Assunto(s):Síndrome antifosfolipídica   Sinalização purinérgica   Neutrófilos   Anticoagulantes
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:A 2A R adenosine A 2A receptor | aPL antiphospholipid antibodies | APS antiphospholipid syndrome | CD39 ecto-apyrase | CD73 ecto-5'-nucleotidase | NETs neutrophil extracellular traps | Antiphospholipid Syndrome

Resumo

A síndrome antifosfolípide (SAF) é uma das principais causas adquiridas de trombose e perda gestacional tardia. A anticoagulação ao longo da vida é até agora o único tratamento comprovado para reduzir as complicações vasculares da SAF. Apesar disso, 1 em cada 5 pacientes ainda experimentará um evento trombótico. Os anticoagulantes ainda tem efeito muito reduzido no controle da microangiopatia oclusiva que leva à deterioração dos órgãos ao longo do tempo. Não se sabe como combater as manifestações resistentes aos anticoagulantes na SAF. Nosso grupo descobriu que armadilhas extracelulares de neutrófilos - NETs, emaranhados de cromatina e proteínas microbicidas que são expelidas de neutrófilos ativados via "NETosis" - são requeridas para trombose associada à SAF. Sabe-se que as células mortas liberam nucleotídeos de purina, como ATP e ADP, que acionam os receptores da superfície celular para desencadear inflamação e coagulação. Como contraponto, muitas células também expressam as ectonucleotidases de superfície CD39 e CD73, que catalisam a fosfohidrólise gradual do ATP em adenosina - criando assim um "halo" anti-inflamatório e antitrombótico ao redor da célula. A adenosina gerada por CD73 restringe a liberação de NET ativando os receptores A2A de adenosina de superfície (A2AR) e, assim, aumentando o cAMP intracelular, com implicações para lúpus, SAF e COVID-19. A hipótese é que a manipulação do eixo CD73-A 2A R-cAMP restaurará a homeostase dos neutrófilos na SAF. (AU)

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