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Ordem e Contingência em Kant: da cosmologia ao homem como fim supremo

Processo: 21/12675-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2022
Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2024
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
Pesquisador responsável:Pedro Paulo Garrido Pimenta
Beneficiário:Giovanni Sarto
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):23/05016-4 - Ordem natural no único argumento possível e no apêndice à dialética transcendental de Kant, BE.EP.MS
Assunto(s):Contingência   Cosmologia   Immanuel Kant   Ordem   Reflexão   Filosofia moderna
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Contingência | cosmologia | Crítica da Faculdade de Julgar | Kant | ordem | Reflexão | Filosofia Moderna

Resumo

Acompanhando o desenvolvimento interno à compreensão kantiana do conceito de contingência, situamo-nos num debate que congrega cosmologia e moral, e cujo operador conceitual é a noção de ordem. Nesse ínterim, identificamos duas movimentações teóricas que chamamos de "interiorização da contingência" e "transcendentalização da ordem". Para traçar o trajeto desses conceitos, investigaremos a Crítica da Razão Pura e a Crítica da Faculdade de Julgar. Tal investigação ganha interesse pois o texto do Apêndice à Crítica da Faculdade de Julgar Teleológica nos sugere uma imbricação entre a impossibilidade de a natureza comportar uma organização sistemática objetiva e o homem aparecer como único ser, no mundo, capaz de propor fins e, com isso, uma ordem própria. Deste modo, na via inversa, caso o cosmos se apresente como dotado de ordem, o homem não parece ser necessário para dotá-lo de sentido e, assim, não é peremptório que ele seja considerado fim supremo [Endzweck] da criação. Kant parece ter dado prevalência à ordem humana em detrimento da ordem cosmológica, porém, interpretando esse texto à luz dos remanejamentos trazidos pela terceira Crítica, é possível encontrar indícios de que há um sentido que o sujeito só reencontra, ao invés de produzir. A própria ideia de reflexão, na verdade, a depender de como se interprete, pode caminhar nessa direção. Logo se vê, portanto, que da dissolução dessa ambiguidade depende a validade de toda uma interpretação acerca da Crítica, a qual nos empenhamos em constituir.

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
SARTO, Giovanni. Ordem e contingência em Kant: teologia e natureza no Único Fundamento e na Crítica da Razão Pura. 2024. Dissertação de Mestrado - Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD) São Paulo.