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Câncer e gestação: alterações proteômicas, transcriptômicas e metabolômicas na placenta de gestantes com câncer e ratas Wistar prenhas portadoras do tumor de Walker 256

Processo: 22/14511-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Jovens Pesquisadores
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2022
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Laís Rosa Viana
Beneficiário:Laís Rosa Viana
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/08931-0 - Câncer e gestação: alterações proteômicas, transcriptômicas e metabolômicas na placenta de gestantes com câncer e ratas Wistar prenhas portadoras do tumor de Walker 256, AP.JP
Assunto(s):Neoplasias   Gravidez   Ciências ômicas   Placenta
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:câncer | Cancer associado a gestação | câncer durante a gestação | gravidez | Omicas | placenta | Gravidez e Câncer

Resumo

A incidência de câncer durante a gestação está aumentando significativamente devido a idade materna avançada. Câncer durante a gestação representa um grande desafio terapêutico, uma vez que a saúde materna e fetal/neonatal precisam ser consideradas. As mulheres diagnosticas com câncer durante a gestação podem apresentar alterações na placenta, que é o principal órgão responsável por garantir o sucesso da gestação e a saúde fetal. Essas alterações placentárias podem ser de origem multifatorial, como modificações a níveis gênicos, transcricionais, protéicos e metabólicos. Porém, essas alterações ainda são desconhecidas, mesmo com a alta incidência de complicações no câncer durante a gestação, como restrição de crescimento fetal e parto prematuro. Sendo o parto prematuro, a principal causa de mortalidade neonatal e está associado com um aumento de até 75% de morbidade a longo prazo. Pelo fato de não se conhecer os mecanismos exatos responsáveis pelas alterações da placenta quando essa é desenvolvida simultaneamente com o câncer, não existem tratamentos terapêuticos para manter a saúde da placenta e do feto. Assim, a elucidação dos mecanismos moleculares envolvidos na placenta durante o câncer pode trazer possibilidades para o desenvolvimento terapêutico futuro. Para isso, experimentos pré-clínicos com o uso de modelos animais são necessários, pois permitem uma maior manipulação/intervenção e controle de variáveis. Nesse sentido, o carcinossarcoma de Walker 256, originalmente um adenocarcinoma mamário em rata, é um modelo tumoral amplamente usado em nosso laboratório e por outros pesquisadores. Além de investigar essas alterações em modelos animais, a confirmação/espelhamento dos mecanismos responsáveis por essas alterações com o modelo humano representaria um grande avanço para o conhecimento na área. Pois, a validação de um modelo animal de câncer durante a gestação possibilitará o desenvolvimento de estratégias terapêuticas, uma vez que no modelo pré-clínico as intervenções podem ser feitas com maior facilidade e rapidez, podendo ser posteriormente aplicadas em pacientes. Portanto, um estudo translacional com espelhamento entre modelos pré-clínicos e clínicos é necessário, permitindo, no futuro, o desenvolvimento de estratégias terapêuticas para a preservação da saúde placentária quando essa estiver associada ao crescimento tumoral. Objetivo: Identificar e comparar as alterações gênicas, proteicas e metabólicas que ocorrem na placenta de ratas portadoras do carcinossarcoma de Walker 256 e em placentas de mulheres com câncer em tratamento (doença ativa), afim de validar o modelo experimental, através do espelhamento dos estudos pré-clínicos e clínicos. Materiais e métodos: O estudo será dividido entre parte pré-clínica e clínica. Para o estudo pré-clínico, serão coletadas placentas de ratas Wistar grávidas saudáveis (grupo Controle) e de portadoras do tumor de Walker 256 com tratamento quimioterápico após o primeiro terço da gestação (grupo Câncer + Quimioterapia). A parte clínica do estudo, será desenvolvida no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM) da Universidade estadual de Campinas (UNICAMP) onde faremos um estudo caso-controle, com pareamento entre as gestações de risco habitual (grupo Controle) e complicadas por câncer com tratamento quimioterápico (doença ativa) após o terceiro mês de gestação (grupo Câncer + Quimioterapia). As placentas, dos dois estudos serão processadas e analisadas por meio de ferramentas de biologia de sistemas como transcriptômica, proteômica e metabolômica para a caracterização global e integrativa das alterações que acometem a placenta nesse quadro. Para as análises dos dados serão considerados os testes t de Student, considerando a comparação dos dois grupos experimentais com variáveis contínuas e distribuição normal. Valores de P inferiores a 0,05 serão considerados significativos. (AU)

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