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Que assim seja: um estudo sobre imperativos de terceira pessoa em Sófocles e Aristófanes

Processo: 22/10790-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2022
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2024
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Línguas Clássicas
Pesquisador responsável:José Marcos Mariani de Macedo
Beneficiário:Johnny Dotta
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Atos de fala   Comédia   Língua grega   Modalidade   Tragédia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Atos de fala | Comédia | Imperativo | língua grega | Modalidade | Tragédia | Língua Grega

Resumo

Este projeto visa à investigação dos imperativos de terceira pessoa com valor deôntico em Sófocles e Aristófanes. Com base na classificação proposta por Denizot (2011: 154-63), foram analisadas todas as ocorrências de imperativos de terceira pessoa nesses dois autores antigos, de modo a classificar cada uma delas segundo as categorias apresentadas (ordem a um terceiro, ordem ao interlocutor ou imperativo deôntico). Uma vez assim diferenciados, chegou-se a um corpus de 111 ocorrências que se encaixam no que a autora chama "imperativos com valor deôntico", ou seja, aqueles com destinatário indefinido, abstrato ou inexistente, ou com força equivalente a uma oração declarativa com verbo modal. Esse recorte se justifica na medida em que é nesse uso que mais se manifestam as particularidades do imperativo de terceira pessoa em comparação com o de segunda. Gramáticas e manuais de sintaxe concordam que aquele é uma forma mais recente do que este e, assim, deve receber uma análise à parte, que será empreendida neste trabalho. Os critérios levados em conta serão pragmáticos, motivo pelo qual foram escolhidos para compor o corpus dois autores dramáticos de gêneros diferentes, de modo a poder ser feito um contraste entre eles. Espera-se chegar, com isso, a uma descrição mais detalhada dos contextos que favorecem esse uso modal, sob o qual pode estar oculto um ato de fala diretivo. Nesse caso, serão analisadas também as tendências que podem levar à manifestação de uma injunção sob essa forma - por exemplo, estratégias de polidez ou argumentação (Denizot 2011: 409). Por fim, algumas ocorrências também serão brevemente comparadas com optativos.

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