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Vias de ciclagem de carbono em tocas de caranguejo-chama-maré e suas estruturas sedimentares em manguezais

Processo: 22/14395-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2023
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2023
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia de Ecossistemas
Pesquisador responsável:Tânia Marcia Costa
Beneficiário:Tainá Moreira Ferreira
Supervisor: Cintia Organo Quintana
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB-CLP). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus Experimental do Litoral Paulista. São Vicente , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of Southern Denmark (SDU), Dinamarca  
Vinculado à bolsa:22/02276-2 - Arquitetos dos Manguezais: como as estruturas sedimentares podem maximizar a captura de alimento dos caranguejos-chama-maré?, BP.IC
Assunto(s):Zonas úmidas   Manguezais   Caranguejo   Estoque de carbono   Biogeoquímica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Mangrove | phytoplankton trap | sedimentary structure | Biogeoquímica de manguezais

Resumo

As zonas úmidas costeiras marinhas são consideradas Ecossistemas de Carbono Azul por causa de suas altas taxas de estoques de carbono no sedimento. Os organismos estuarinos manipulam a matriz sedimentar através de suas atividades comportamentais e emitem uma quantidade significativa de CO2 dos sedimentos para a atmosfera, desempenhando um papel fundamental na ciclagem do carbono e na mitigação das mudanças climáticas. O caranguejo-chama-maré Leptuca thayeri é uma das espécies bentônicas mais abundantes em manguezais, construindo estruturas sedimentares abaixo (tocas) e acima da superfície do sedimento (por exemplo, chaminés). As chaminés possivelmente amplificam a captura de partículas suspensas na coluna d'água, ampliando também a função de captura de partículas das tocas dos caranguejos. Nesse sentido, objetivamos investigar os processos microbianos de mineralização de carbono em tocas de caranguejo-chama-maré e o potencial efeito das estruturas das chaminés na captura das partículas. Faremos uma série temporal de incubações anóxicas do sedimento da parede da toca e do sedimento da chaminé da toca, além de sedimento sem toca, para entender como ocorre a mineralização do carbono do material orgânico depositado e qual via é responsável por isso (respiração do ferro e redução do sulfato). A análise de isótopos estáveis será feita para analisar fontes de alimento para micróbios e caranguejos-chama-maré. A amostragem e o experimento serão conduzidos em novembro-dezembro em Praia Grande (São Paulo, Brasil) e todas as análises serão realizadas na University of Southern Denmark, Odense. Os resultados fornecerão taxas de respiração de ferro, redução de sulfato e taxas totais de mineralização de carbono em sedimentos da parede da toca e da chaminé da toca. Portanto, as observações dos sedimentos fornecerão informações sobre os processos de ciclagem de C e carbono azul e sua relação com as mudanças climáticas. (AU)

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