Reflexões teóricas e perspectivas sobre o normal e o patológico

• Processo: 22/08133-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2022
• Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2025
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Saúde Coletiva
• Pesquisador responsável: Helton Saragor de Souza
• Beneficiário: Beatriz Ayko Vieira Nakamura
• Instituição Sede: Instituto de Saúde e Sociedade (ISS). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Baixada Santista. Santos , SP, Brasil
• Assunto(s): Saúde mental
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Normal | patológico | Saúde | Saúde Mental | Pensamento Social em Saúde (Filosofia)

Resumo

O subsequente texto analisa como a concepção de Georges Canguilhem, retratada emsua obra "O normal e o Patológico" e posteriormente desenvolvida e comentada por outrosautores, se insere na constituição das ciências da saúde e da vida, posteriormente, na discussãoda saúde coletiva, assim como no ideário da psiquiatria tradicional e exerce influência nacrítica realizada pela Reforma Psiquiátrica, além de relacionar os conteúdos às concepções desaúde. Para tal, é necessária a compreensão da lógica Positivista e sua aplicação na Saúde,assim como a crítica feita pelo autor a ela, de modo que assim, poderemos compreender demaneira mais clara a construção do pensamento de Canguilhem sobre o normal e o patológicoe dos autores-comentadores posteriormente.Tendo compreendido, a partir da crítica feita, a visão Positivista na Saúde enquantobiologizante e, portanto, limitada, pode-se prosseguir ao próximo ponto de vista, o inauguradopor Canguilhem. Este se apresenta enquanto uma lógica que analisa a saúde e a doença demaneira qualitativa, em oposição à anterior, que o fazia de maneira quantitativa, inaugurando,assim, uma concepção crítica na saúde. Dessa maneira, apesar de não abordar a questão daSaúde Mental em sua obra, Canguilhem fundamenta um meio de se tratar usuários dosserviços de saúde mental como os protagonistas de seu tratamento, uma vez que a pessoaadoecida é a única que tem pleno conhecimento das sensações que está experimentando, e éexatamente essa sensação de adoecimento que requisita a presença do profissional da saúde,não o contrário.