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Avaliação do potencial antifibrótico da associação de fármacos e polifenóis.

Processo: 22/11204-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2023
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2023
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Geral
Pesquisador responsável:Alessandra Gambero
Beneficiário:Maria Carolina Ximenes de Godoy
Instituição Sede: Escola de Ciências da Vida (ECV). Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-CAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Fibrose pulmonar   Polifenóis   Senescência celular   Farmacologia molecular
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:anti-fibróticos | fibrose pulmonar | Polifenóis | Senescência celular | senostáticos | Farmacologia molecular

Resumo

O envelhecimento da população está em ritmo acelerado e percebe-se o aumento de doenças como a fibrose pulmonar idiopática que é uma doença que acomete mais a população idosa. A fibrose pulmonar idiopática é causada pela deposição de matriz extracelular no espaço intersticial e pela perda de células epiteliais dos alvéolos. Sendo que essa doença se manifesta mais frequentemente entre a sexta e sétima década de vida, tem se discutido o papel das células senescentes na fisiopatologia da fibrose pulmonar. As células senescentes produzem um secretoma que induz alterações em células vizinhas e na matriz extracelular ao seu redor gerando o ambiente fibrótico. Os fibroblastos senescentes do pulmão são células associadas a doença. Atualmente não existem opções de tratamento eficientes para a fibrose. Dois fármacos são aprovados para tratar a fibrose pulmonar: o pirfenidone e o nintedanib que atuam interferindo na proliferação dos fibroblastos e em vias de sinalização do processo de fibrose. Se as células senescentes podem ter um papel chave no estabelecimento da fibrose, compostos anti-senescência têm sido estudados. Os senoterapêuticos podem ser divididos em senolíticos e senostáticos, sendo no primeiro a combinação de desatinibe+quercetina o mais eficiente em levar as células senescentes a apoptose (senólise). Outros fármacos têm demonstrado a capacidade de controlar o secretoma pró-fibrótico (senostáticos) como a rapamicina e a metformina. Alguns polifenóis como a mangiferina e o resveratrol mostraram efeitos antifibróticos quando usados isoladamente e assim, como a combinação dasatinibe+quercetina foi um caso de sucesso por apresentar ações sinérgicas, levantamos a hipótese de que polifenóis poderiam apresentar ações sinérgicas se acrescido aos antifibróticos e senostáticos citados. Este trabalho tem como objetivo avaliar o potencial antifibrótico de combinações entre fármacos com potencial senoterapêutico ou antifibrótico e polifenóis (ácido clorogênico, ácido gálico, resveratrol, epicatequina e quercetina) para possível emprego no manejo da fibrose pulmonar empregando-se ensaios in vitro com fibroblastos pulmonares senescentes.

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