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Caracterização da limitação ao fluxo expiratório pelo sinal da cânula de pressão nasal

Processo: 22/14295-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2022
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2024
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Pedro Rodrigues Genta
Beneficiário:Daniela Ohlweiler Brescovit
Instituição Sede: Instituto do Coração Professor Euryclides de Jesus Zerbini (INCOR). Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:18/20612-4 - Fisiopatologia da Apneia Obstrutiva do Sono aplicada a avanços no tratamento, AP.JP
Assunto(s):Polissonografia   Medicina do sono
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cânula de pressão nasal | Limitação de fluxo expiratório | polissonografia | Prolapso de palato | Medicina do sono

Resumo

A respiração oral ou oronasal pode ocorrer durante a inspiração e expiração, como também de forma isolada durante a expiração[1]. Através da análise morfológica da curva de fluxo nasal, é possível identificar o padrão de respiração oral que ocorre apenas durante a expiração[2]. Este fenômeno, também chamado de limitação ao fluxo expiratório (LFE), pode ser identificado pelo sinal de fluxo aéreo pela amputação da curva expiratória[2][3]. O fenômeno de limitação ao fluxo expiratório ocorre devido ao prolapso da velofaringe durante a expiração, levando à obstrução da nasofaringe e consequente desvio do ar exalado pela boca[2]. Apesar de aparentemente ser comum, nenhum estudo avaliou de forma sistemática a frequência da LFE. Diversas evidências sugerem que  a LFE tem importância clínica, porém, não se sabe se a LFE protege ou agrava a AOS. Durante a LFE, a nasofaringe se encontra obstruída pelo prolapso do palato. A LFE pode promover diminuição do volume corrente pela ineficiência do esforço inspiratório que precisa vencer a pressão positiva ao final da expiração para que haja reabertura do palato e consequente fluxo inspiratório. Desta forma, a LFE pode agravar a AOS. Por outro lado, a LFE pode promover pressão positiva ao final da expiração pelo mecanismo de válvula que provoca o escape de ar pela boca com os lábios semifechados[2, 4]. Há consequente aumento do volume pulmonar durante respirações subsequentes sob o fenômeno de LFE. O aumento do volume pulmonar pode melhorar a patência da faringe pelo fenômeno de tração traqueal. O aumento do volume pulmonar traciona a traqueia que tensiona estruturas mediastinais e finalmente as paredes faríngeas, deixando-a menos propensa ao colapso. A LFE, através do fenômeno de pressão positiva ao final da expiração, poderia assim, proteger contra a AOS[2, 4].Avaliaremos o padrão de LFE detectado pelo sinal da cânula de pressão nasal. Será determinada a frequência em que ocorre a LFE em pacientes consecutivos encaminhados para polissonografia com suspeita de AOS. Será avaliado ainda se a LFE protege ou agrava a AOS. Nossa hipótese é que a LFE é frequente entre portadores de AOS. Hipotetizamos ainda que sequências de respirações sob LFE terminam mais frequentemente com despertares do que espontaneamente, determinando efeito deletério da LFE.

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