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Biodisponibilidade in vivo de Hg e Se e sua interação antagônica no plasma sanguíneo, urina e cabelo através da ingestão de peixes amazônicos e castanha-do-Pará por comunidades ribeirinhas da região amazônica

Processo: 21/05186-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2023
Situação:Interrompido
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Saúde Coletiva - Saúde Pública
Pesquisador responsável:Bruno Lemos Batista
Beneficiário:Tatiana Pedron
Instituição Sede: Centro de Ciências Naturais e Humanas (CCNH). Universidade Federal do ABC (UFABC). Ministério da Educação (Brasil). Santo André , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):23/15925-1 - Avaliação integrada da especiação de mercúrio e composição de biofilmes do rio Tapajós, BE.EP.PD
Assunto(s):Mercúrio   Peixes   Selênio   Química analítica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:bioacessibilidade in vitro | Castanha do Brasil | Hplc-Icp-Ms | mercúrio | Peixe | selênio | Química Analítica

Resumo

Tóxico e não essencial para os seres humanos, o mercúrio é um elemento onipresente no meio ambiente. Estima-se que a biodisponibilidade do metil-Hg para humanos varie entre 2% a 100%. No entanto, vários fatores podem influenciar a biodisponibilidade do Hg no corpo humano, desde o tipo de alimento ingerido até as espécies químicas de Hg no alimento. Fatores intrínsecos da população, como idade e etnia, também são prevalentes. O pescado é um dos alimentos que apresenta maiores concentrações de Hg (metil-Hg), uma vez que o Hg é um elemento que sofre biomagnificação no ambiente e consequentemente bioacumulação nos tecidos. Cerca de 95% do metil-Hg ingerido através da ingestão de peixes pode ser absorvido no trato gastrointestinal humano. A exposição ao Hg pode causar impactos no organismo desde estomatites até problemas neurológicos, ou mesmo a morte. Por outro lado, alguns alimentos como a castanha-do-pará, rica em Se, podem ter um efeito protetor no organismo quanto à toxicidade do Hg. Com o aumento das concentrações de Hg no meio ambiente, esta questão é urgente, promovendo assim estudos contínuos para revisar e desenvolver novos protocolos de exposição e intoxicação por Hg. Portanto, estudos in vivo são necessários para entender melhor a exposição ao Hg através da ingestão de alimentos, além dos processos de mitigação do Hg através de elementos como o Se. Assim, o presente projeto visa avaliar in vivo a biodisponibilidade de Hg (consumido através do peixe) e seu antagonismo em relação ao Se (consumido através da castanha-do-brasil) em voluntários da Amazônia brasileira, utilizando técnicas de determinação total de Hg e Se no sangue, urina e cabelo, bem como a determinação das espécies químicas Hg e Se no sangue por HPLC-ICP-MS. Por fim, o projeto realizará análises ambientais com foco em ecotoxicologia, coletando solo e água das comunidades para determinar Hg e Se. Espera-se com este projeto avaliar o impacto do Hg e Se nos alimentos, no corpo humano por ingestão e no ambiente em que são descartados desta forma contribuindo para o monitoramento da saúde pública, não só na esfera biológica, mas também na ambiental e alimentar.

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