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Preditores clínicos e patológicos do comprometimento cognitivo na Doença de Parkinson

Processo: 22/14421-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Data de Início da vigência: 01 de março de 2023
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2023
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Jacy Bezerra Parmera
Beneficiário:Jacy Bezerra Parmera
Pesquisador Anfitrião: Thomas Treharne Warner
Instituição Sede: Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University College London (UCL), Inglaterra  
Assunto(s):Doença de Parkinson   Neurologia   Transtornos parkinsonianos   Demência
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Demências | Distúrbios do Movimento | Doença de Parkinson | Transtornos parkinsonianos | Neurologia

Resumo

A Doença de Parkinson consiste na segunda doença neurodegenerativa mais comum. Caracteriza-se pelo acúmulo cerebral de alfa-sinucleína, formando os corpos de Lewy, e pela depleção de neurônios dopaminérgicos nigroestriatais. A demência da DP (DDP), por sua vez, representa uma das suas manifestações não motoras mais relevantes, e está entre as principais fontes de estresse dos cuidadores. Tal declínio cognitivo na DP caracteriza-se por três fatores principais: presença de depósitos de alfa-sinucleína corticais e depósitos de proteína beta-amiloide, perda celular cortical e degeneração de núcleos subcorticais. Ademais, existem diversos preditores clínicos de evolução para DDP, dentre eles a idade de acometimento, o tempo de evolução da doença e o fenótipo clínico predominantemente axial e rígido-acinético. Déficits de equilíbrio e marcha são características motoras da DP presentes nesse fenótipo rígido-acinético, que acarretam aumento do risco de quedas e redução da qualidade de vida. Além disso, cada vez mais se reconhece que estas não são puras tarefas motoras, mas que a cognição também é essencial para adequada locomoção, sobretudo através das funções executivas e atencionais. Estudos prévios sugerem que alterações da marcha podem ser preditores clínicos de declínio cognitivo, porém são escassos os dados longitudinais com coortes que possuam avaliação neuropatológica. O presente estudo propõe investigar, através de dados longitudinais de pacientes com DP e avaliação histopatológica postmortem, se a presença de quedas recorrentes e pior desempenho de marcha correlaciona-se com menor tempo de evolução para a DDP, assim como se há regiões anatômicas de correlação neuropatológica relacionadas a tais desfechos clínicos. Este estudo também avaliará se as diferentes neuroproteinopatias predizem o declínio cognitivo longitudinal na DP. Os resultados irão orientar novas pesquisas sobre características fisiopatológicas da DP e seu comprometimento cognitivo, além de possivelmente embasar novas estratégias terapêuticas. (AU)

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