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A imagem cinematográfica em La Condition Humaine, de André Malraux: decupagem e mise en scène

Processo: 22/14907-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Mestrado
Data de Início da vigência: 20 de agosto de 2023
Data de Término da vigência: 19 de janeiro de 2024
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Línguas Estrangeiras Modernas
Pesquisador responsável:Alexandre Bebiano de Almeida
Beneficiário:Guilherme de Almeida Gesso
Supervisor: Jean-Louis Jeannelle
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Université Paris-Sorbonne (Paris 4), França  
Vinculado à bolsa:22/03423-9 - A imagem cinematográfica em La Condition Humaine, de André Malraux: decupagem e mise en scène, BP.MS
Assunto(s):Literatura e cinema   Estudos literários   Ensaio literário
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:André Malraux | Decupagem | Mise en Scene | Relações entre literatura e cinema | Estudos Literários

Resumo

Este projeto de pesquisa no exterior se propõe a investigar o estilo cinematográfico no romance La condition humaine (1933), de André Malraux. Partindo de Esquisse d'une psychologie du cinéma (1939), ensaio em que o escritor desenvolve ideias sobre as relações entre literatura e cinema, decidimos refletir sobre dois aspectos que sustentam a notável visualidade do livro: as técnicas de decupagem e de mise en scène. Por decupagem, entendemos a maneira fragmentária de organizar o ponto de vista narrativo, o que permite ao texto construir enquadramentos tipicamente fílmicos e fazer transições abruptas entre os elementos da cena, graças, sobretudo, ao recurso da parataxe. Por sua vez, entendemos mise en scène como a atmosfera que envolve os heróis, ligada ao imaginário dos filmes do Expressionismo Alemão. Isso se percebe pelas estratégias de iluminação dos cenários, via de regra dominados por forte contraste entre claro e escuro e pela descrição precisa das fontes de luz. Abordamos tais aspectos não como referências cinematográficas isoladas, mas enquanto recursos que contribuem para a totalidade estética da obra. Desse modo, a decupagem, ao desestabilizar o ponto de vista, transmite o drama de certos personagens; e a mise en scène, arquitetando espaços sombrios, aprofunda a angústia existencial que o romance busca exprimir. Para realizar a pesquisa, nos apoiaremos principalmente nos trabalhos de Magny (1948), Silva (1972), Meyer (1991), Le Gall (1996), Barroso (1998) e Doudet (2010), autores cujas análises sublinham a qualidade cinemática da prosa de Malraux. (AU)

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