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Investigação do papel da interação EPPIN/SVS2 na motilidade espermática em camundongos

Processo: 23/00125-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2023
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2023
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Bioquímica e Molecular
Pesquisador responsável:Erick José Ramo da Silva
Beneficiário:Ana Clara Ferrari Themer
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/06718-7 - Estudo translacional sobre a proteína espermática EPPIN como alvo farmacológico para contracepção masculina, AP.JP2
Assunto(s):Espermatozoides   Sêmen
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Contracepção Masculina | Espermatozóide | Plasma seminal | Farmacologia da Reprodução

Resumo

Nos mamíferos, as proteínas pertencentes à família REST (rapidly-evolving seminal vesicle transcribed), secretadas pela glândula seminal e outros órgãos sexuais acessórios, são os componentes mais abundantes do plasma seminal. Em humanos, a principal proteína REST é a SEMG 1 (semenogelina-1), que se liga à EPPIN (epididymal protease inhibitor) na superfície dos espermatozoides ejaculados, levando à inibição da motilidade espermática após a ejaculação. A SEMG1 também forma o coágulo de sêmen, que é liquefeito após a clivagem da SEMG1 pela protease PSA (antígeno específico da próstata), o que também resulta na aquisição de motilidade progressiva pelo espermatozoide. Estudos demonstram que a sequência SEMG1 que flanqueia seu único resíduo de cisteína é essencial tanto para sua interação com a EPPIN quanto para inibição da motilidade espermática. Em camundongos, a proteína SVS2 (seminal vesicle-secretory protein 2) é ortóloga a SEMG1 humana, desempenhando um papel semelhante como um regulador nativo da motilidade espermática. Consistentemente com a hipótese que a SEMG1 e SVS2 são funcionalmente conservadas como fatores endógenos do plasma seminal com papel inibitório da função espermática, recentemente mostramos que a SVS2 é uma parceira de ligação com a EPPIN em espermatozoides de camundongos. Buscando oferecer novas evidências que sustentem essa hipótese, propomos investigar se a ligação da EPPIN é necessária para os efeitos da SVS2 na motilidade espermática de camundongos. Realizaremos ensaios de CASA (computer-assisted sperm analysis) para avaliar os efeitos de diferentes isoformas recombinantes da SVS2 (completa e truncadas contendo ou não a sequência de ligação da EPPIN) sobre parâmetros de motilidade espermática de camundongos em estudos de concentração-resposta. Avaliaremos os seguintes resultados: (i) porcentagem de motilidade espermática (%móvel, %progressivo, %hiperativa e %estática); e (ii) parâmetros espermáticos que governam movimentos progressivos e vigorosos. Esperamos ampliar nossa compreensão da relevância das interações entre EPPIN e os membros da família REST para a função espermática, o que pode promover novas estratégias terapêuticas para infertilidade masculina e contracepção masculina.

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