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Avaliação retrospectiva da eficácia e segurança do esquema poliquimioterápico (RiMoxClaMin) para pacientes com hanseníase

Processo: 23/00636-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2023
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2025
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Marco Andrey Cipriani Frade
Beneficiário:Gustavo Sartori Albertino
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Auxílio(s) vinculado(s):25/08665-9 - 22o Congreso Internacional de Hanseniase, AR.EXT
Assunto(s):Diagnóstico   Hanseníase   Mycobacterium leprae   Doenças do sistema nervoso   Tratamento   Dermatologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:diagnóstico | Hanseníase | Mycobacterium leprae | Neuropatia | Poliquimioterápico | Tratamento | Dermatologia

Resumo

A resistência medicamentosa na hanseníase é relacionada a: alterações na absorção das drogas, inconstância do tratamento pelos pacientes, reexposição a altas cargas bacilares e características metabólicas e estruturais inerentes ao M. leprae, permitindo persistência bacilar após término do tratamento, além de fatores genéticos que levam à ocorrência de mutações em genes relacionados à resistência. Considerando o aumentar de pacientes com hanseníase sem resposta satisfatória ao tratamento convencional com PQT (Rifampicina, Clofazimina, Dapsona); o aumento da longevidade e comorbidades aumentam os efeitos colaterais à PQT, como hepatopatia à rifampicina (única droga bactericida do esquema PQT), anemia grave à dapsona e hiperpigmentação cutânea à clofazimina, levando a mais discriminação e estigmas associados à hanseníase, um número considerável de pacientes do nosso Centro de Referência Nacional em Hanseníase do HCFMRP-USP passaram a necessitar de esquemas substitutivos desde 2015, esquemas esses com maior efeito bactericida baseados na moxifloxacina, associada a rifampicina, claritromicina e minociclina (Esquema RIMOXCLAMIN) com resultados expressivos quanto à melhora clínica das lesões e quadros reacionais. Diante disso, o projeto busca comparar retrospectivamente os prontuários dos pacientes de hanseníase que utilizaram o novo esquema RIMOXCLAMIN nos últimos 5 anos aos que usaram o esquema padrão (PQT-multibacilar), objetivando avaliar eficácia e segurança. Serão avaliados os prontuários dos pacientes atendidos no ambulatório de hanseníase da dermatologia do HCFMRP-USP de 2015 a 2022, buscando dados clínicos como idade, sexo, origem, diagnóstico, classificação clínica, dados laboratoriais específicos à hanseníase e gerais (bioquímicos hematológicos) iniciais e durante o seguimento clínico, estesiometria, efeitos colaterais relacionados às drogas. Espera-se com o estudo, demonstrar a eficácia do esquema RiMoxClaMin a se identificar com as melhoras clínica e funcional dos pacientes, redução da carga bacilar laboratorialmente, mudança no perfil estesiométrico, e o elencar dos efeitos colaterais ocorridos durante o tratamento. Enfim, o estudo busca responder à importante necessidade do Ministério da Saúde em implantar e oferecer novo esquema terapêutico aos casos resistentes ao tratamento da hanseníase e ou impossibilitados do uso das escassas drogas convencionais utilizadas.

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