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Interação entre a EPPIN e a proteína do plasma seminal SVS2 em espermatozoides murinos: efeitos na capacitação, mecanismo de ação e aplicações para contracepção masculina

Processo: 23/04496-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2023
Data de Término da vigência: 31 de março de 2028
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Geral
Pesquisador responsável:Erick José Ramo da Silva
Beneficiário:Natália Calixto Miranda Santos
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/06718-7 - Estudo translacional sobre a proteína espermática EPPIN como alvo farmacológico para contracepção masculina, AP.JP2
Assunto(s):Reprodução masculina   Anticoncepção   Interação proteína-proteína   Reação acrossômica   Transdução de sinais   Maturação do esperma   Proteínas de plasma seminal   Espermatozoides animal
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Interação proteína-proteína | maturação pós-testicular | Proteínas Espermáticas | reação acrossômica | sinalização celular | Farmacologia da Reprodução

Resumo

Os espermatozoides de mamíferos necessitam de uma última etapa de maturação no trato reprodutivo feminino para fertilizar o óvulo. Este notável processo fisiológico, conhecido como capacitação espermática, prepara os espermatozoides para sofrerem a reação acrossômica (RA) e fertilização do oócito. Em nível molecular, a ativação da via adenilil ciclase/AMP cíclico/proteína quinase A (AC/AMPc/PKA) e de cascatas de fosforilação e hiperpolarização do potencial de membrana plasmática (Em) ocorrem em espermatozoides durante a capacitação. Proteínas do plasma seminal pertencentes à família REST (rapidly-evolving seminal vesicle transcribed), como a SEMG1 humana e sua ortóloga SVS2 em camundongos, inibem a capacitação espermática por meio de mecanismos ainda pouco conhecidos. Recentemente, demonstramos que a proteína espermática EPPIN para é uma parceira da SVS2 em espermatozoides de camundongos. Devido ao seu papel na função espermática e susceptibilidade à modulação farmacológica, a EPPIN é um alvo espermático para a contracepção masculina. Neste estudo, testaremos a hipótese de que a SVS2 inibe a capacitação espermática ao interagir com a EPPIN. Avaliaremos os efeitos de fragmentos da SVS2 recombinante (completas e truncadas contendo ou não as sequências de interação com a EPPIN) sobre a RA em espermatozoides de camundongos selvagens e transgênicos. Para estudar os mecanismos subjacentes aos efeitos da interação EPPIN/SVS2 na capacitação espermática, investigaremos se os fragmentos da SVS2 impactam as taxas de fertilização in vitro e a fosforilação de proteínas induzida por capacitação, bem como a produção de AMPc e hiperpolarização de Em. Esperamos fornecer informações sobre os mecanismos pelos quais as interações da EPPIN com proteínas REST regulam a fertilidade masculina, abrindo novos caminhos para o desenvolvimento de drogas contraceptivas masculinas direcionadas aos espermatozoides. (AU)

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