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Determinando como os ácidos graxos derivados da dieta high-fat e a microbiota intestinal interagem para engajar a imunidade inata através de receptores de reconhecimento de padrão

Processo: 22/14545-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Vigência (Início): 30 de julho de 2023
Vigência (Término): 29 de julho de 2024
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Francemilson Goulart da Silva
Beneficiário:Paulo Henrique Evangelista Silva
Supervisor: Fernando Forato Anhe
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Local de pesquisa: Université Laval, Canadá  
Vinculado à bolsa:20/12201-4 - Estudo da correlação entre a expressão de citocinas pró-inflamatórias, o conteúdo dos transportadores de nutrientes e a permeabilidade do intestino em modelo murino tratado com diferentes ácidos graxos, BP.DR
Assunto(s):Absorção de nutrientes   Ácidos graxos   Inflamação intestinal   Microbioma gastrointestinal   Receptores de reconhecimento de padrão   Fisiologia do sistema digestório
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Absorção de nutrientes | ácidos graxos | high fat diet | Inflamação intestinal | microbiota intestinal | Receptores de reconhecimento de padrão | Fisiologia do Sistema digestório

Resumo

A ingestão de uma dieta rica em gordura (HFD) por camundongos altera os transportadores de macronutrientes, a permeabilidade intestinal e a composição da microbiota intestinal, o que leva a mudanças na absorção de nutrientes. Os ácidos graxos (AGs) mais abundantes na HFD são os ácidos palmítico (PA), esteárico (EA) e oleico (OA), e os SFAs (PA e EA) estão associados à ação pró-inflamatória via TLR/NF-º² em tecidos diferentes. Receptores de reconhecimento de padrões (PRRs), como TLR2, TLR4, NOD1 e NOD2, são conhecidos por serem alvos moleculares que conectam a obesidade à inflamação. Assim, o processo inflamatório imune inato mediado por PRRs poderia vincular os efeitos da HFD a alterações no conteúdo do transportador de nutrientes e na permeabilidade intestinal. Dados preliminares do nosso estudo (bolsa FAPESP nº 2020/12201-4) mostram que a administração de PA foi capaz de aumentar a expressão de MD-2 e IFN-g no intestino delgado (ID) de camundongos. Considerando que o IFN-g e o MD-2 estão implicados na responsividade do TLR4, levantamos a hipótese de que o TLR4 desempenha um papel na mediação dos efeitos pró-inflamatórios do PA. Embora as evidências sugiram que os AGss podem ativar os PRRs, essa ativação mediada por nutrientes parece exigir uma sinergia com ligantes microbianos para provocar uma resposta inflamatória robusta. Nossa também hipostenizamos que a microbiota intestinal pode participar da ativação de PRRs por AGs. Os AGs podem acessar facilmente o compartimento intracelular; neste sentindo os receptores NOD citoplasmáticos podem fornecer uma rota alternativa chave para os AGs sinergizarem com ligantes microbianos para induzir a inflamação. Vamos testar essas hipóteses usando células HEK-Blue superexpressando TLR2, TLR4, NOD1 ou NOD2 e que secretam fosfatase alcalina embrionária (SEAP) para relatar a ativação de PRRs utilizando ensaio repórter. Iremos incubar essas células com os AGs mais abundantes da HFD (OA, PA, EA), e com a microbiota fecal e soro de camundongos tratados ou não com esses AGs. Esses dados lançarão luz sobre a sinergia entre os AGs e a microbiota para impulsionar respostas inflamatórias que podem alterar os processos de absorção intestinal. (AU)

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