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Clarice e os signos: o alcance de sua potência conceitual

Processo: 22/00059-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2023
Data de Término da vigência: 31 de março de 2026
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Literatura Brasileira
Pesquisador responsável:Yudith Rosenbaum
Beneficiário:Pamela Zacharias
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):23/12982-4 - Clarice Lispector: uma literatura-menor, BE.EP.PD
Assunto(s):Clarice Lispector   Félix Guattari   Gilles Deleuze   Filosofia   Pensamento   Personagens
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Clarice Lispector | Félix Guattari | Gilles Deleuze | Pensamento diferencial | Personagem-vidente | Clarice Lispector, Filosofia

Resumo

A presente pesquisa tem como objetivo investigar a potência conceitual que há na literatura de Clarice Lispector, embasando-se nas teorias de Gilles Deleuze e Félix Guattari a respeito do fazer literário. O núcleo da pesquisa são alguns pontos de interseção que há entre a escrita clariciana e a filosofia deleuze-guattariana. A partir desse núcleo (composto por elementos como o devir, o irrepresentável, a subversão linguística, a sensação etc.) pretende-se analisar o procedimento de escrita clariciana que, na busca de encontrar formas de expressar no texto o que não é passível de representação, constrói signos capazes de criar um verdadeiro pensamento diferencial. Corroborando com a tese deleuziana de que o signo é o que nos força a pensar, considera-se que, na construção desses signos, a literatura clariciana abre-se a uma força conceitual. Primeiramente, abordaremos o que tradicionalmente é conhecido como epifania (sobretudo suas revisões pela crítica) nos textos da escritora enquanto um estado de vidência (no sentido que lhe dá Deleuze) de suas personagens que, a partir de um encontro intensivo, são atravessadas por uma visão de algo que não encontra correspondência no campo da familiaridade. A partir disso, demonstraremos como, por meio de subversões sintáticas, morfológicas, semânticas e estilísticas, o texto clariciano constrói signos singulares e sensíveis que carregam em si essa visão das personagens. Por fim, por meio da análise desses signos, será explorado o alcance conceitual da literatura clariciana. O corpus compõe-se dos romances Água Viva e Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres, dos contos "Miss Algrave", "O ovo e a galinha", "A bela e a fera ou a ferida grande demais", "O relatório da coisa" e da crônica "Estado de graça". (AU)

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