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Efeito da terapia probiótica sobre a neuroinflamação entérica e central em modelo animal de doença de parkinson

Processo: 23/01986-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2023
Data de Término da vigência: 02 de julho de 2024
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia
Pesquisador responsável:Elaine Aparecida Del Bel Belluz Guimarães
Beneficiário:Bruna Araujo Milan
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):23/13357-6 - Neuroinflamação entérica e central em modelo animal de doença de parkinson: o papel das células ng2 glia, BE.EP.IC
Assunto(s):Doença de Parkinson   Microbioma gastrointestinal   Neuroinflamação   Fisiologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Doença de Parkinson | microbiota intestinal | Neuroinflamação | Terapia probiótica | Fisiologia

Resumo

O eixo cérebro-intestino é um canal de comunicação bidirecional, sendo que a microbiota intestinal tem uma grande influência nesse canal. Mudanças na microbiota do trato gastrointestinal superior e inferior foram documentadas na doença de Parkinson (DP). Embora exista intercomunicação entre o microbiota intestinal e a resposta inflamatória do hospedeiro, ainda não se conhece relação de causalidade entre ambos. Estudos recentes apontam que o uso de probióticos pode modular a disbiose intestinal, por meio da diminuição da permeabilidade intestinal, da inflamação intestinal, da translocação microbiana e da neuroinflamação no sistema nervoso entérico. Com base nestas premissas, a hipótese deste estudo é que há um processo neuroinflamatório no sistema nervoso entérico associado ao ambiente pró-inflamatório produzido no sistema nervoso central em modelo da DP por injeção da neurotoxina 6-Hidroxidopamina e que ambos os quadros seriam reduzidos pela terapia probiótica. Para testarmos esta hipótese, será investigado o efeito da terapia probiótica (Lactobacillus salivarius Ap-32 por 30 dias) na neuroinflamação entérica e central em modelo animal parkinsoniano (ratos Wistar Hannover, machos) por meio da avaliação de espécies reativas de oxigênio (EROs) in situ e da expressão/reatividade de micróglia e macrófagos no estriado e no intestino. Lesão neuronal dopaminérgica com a neurotoxina 6-hidroxidopamina microinjetada no feixe prosencefálico medial direito será usada para indução da DP. Os nossos objetivos específicos são: (1) Avaliar estado neuroinflamatório por aumento de expressão de macrófagos e micróglia, além de estresse oxidativo no sistema nervoso entérico (intestino) e central (no estriado) de animais hemiparkinsonianos; (2) Avaliar o efeito da terapia probiótica em sintomatologia motora da doença de Parkinson e; (3) Avaliar se a terapia probiótica reduz neuroinflamação entérica (intestino) e central (no estriado) pela avaliação dos marcadores. São propostos dois protocolos experimentais: (i) Indução da lesão parkinsoniana e início da terapia probiótica duas semanas após; (ii) indução da lesão parkinsoniana e concomitante início da terapia probiótica. Por meio das análises deste estudo, espera-se observar alterações significativas do ambiente neuroinflamatório (expressão e reatividade glial, assim como, produção de espécies reativas ao oxigênio) no SNE e no SNC de animais parkinsonianos após tratamento crônico com o probiótico Lactobacillus salivarius Ap 32, com indicação de efeito benéfico deste probiótico sobre estas condições.

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