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Efeitos da administração oral da capsaicina sobre o processo de mucosite intestinal induzido pelo quimioterápico cloridrato de irinotecano (CPT-11) em camundongos C57BL/6J

Processo: 23/02741-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2023
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2024
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Anatomia Patológica e Patologia Clínica
Pesquisador responsável:Luís Fernando Barbisan
Beneficiário:Daniela Kuniyoshi
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Capsaicina   Irinotecano
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Camondongo | Capsaicina | Irinotecano | mucosite intestinal | Toxicopatologia

Resumo

As neoplasias malignas ocupam o segundo lugar entre as principais causas de mortalidade no mundo e as principais alternativas terapêuticas incluem intervenções cirúrgicas, radioterapia e quimioterapia. Apesar de benéficas, radioterapia e quimioterapia resultam em muitos efeitos colaterais que reduzem sua eficácia e aumentam os custos de tratamento. Entre os efeitos adversos do uso de quimioterápicos tem-se a mucosite intestinal e pouco se sabe como o consumo componentes bioativos de alimentos (CBAs) podem interferir no seu desenvolvimento. Entre os CBAs, a capsaicina (CAP) é o principal alcaloide responsável pela pungência de frutos do gênero Capsicum, que inclui diversas espécies de pimentões e pimentas utilizadas na culinária. Assim, este projeto tem como objetivo avaliar se a administração oral de CAP interfere na evolução da mucosite intestinal induzida pelo quimioterápico cloridrato de irinotecano (CPT-11). Para tanto, camundongos C57BL/6J serão distribuídos em cinco grupos: Grupo 1 (n=8) - doses únicas de CPT-11(75 mg/kg, por via intraperitoneal (i.p.)) e de óleo de milho (veículo da CAP) por administração intragástrica (i.g.), durante seis dias consecutivos; Grupos 2 e 3 (n=8/cada) - doses únicas de CPT-11 (75 mg/kg, i.p.) e CAP (12,5 e 25 mg/kg, i.g.), respectivamente, durante seis dias consecutivos; Grupo 4 (n=5) - doses únicas de salina (veículo do CPT-11, i.p.) e CAP (25 mg/kg, i.g.) durante seis dias consecutivos; Grupo 5 (n=5) - doses únicas de solução salina (i.p.) e óleo de milho (i.g.) durante seis dias consecutivos. Amostras de sangue periférico serão coletadas do plexo retro-orbital, quatro horas após a última aplicação de IRT para análise de danos no DNA em leucócitos (teste do cometa). No dia seguinte, os animais serão eutanasiados e serão coletados sangue (soro), o fígado, rins e intestinos e amostras representativas destes órgãos serão processadas histologicamente. Amostras de intestino delgado serão congeladas (-80ºC) para análise de atividade de mieloperoxidase. Em lâminas histológicas de fígado e rins coradas pela hematoxilina e eosina (HE) serão analisadas evidências de toxicidade e confrontadas com os níveis plasmáticos de alanina aminotranferase (ALT) e creatinina e ureia. Em lâminas histológicas de intestino delgado (duodeno e íleo) e grosso (cólon proximal) coradas pela HE serão feitas análises histológicas (toxicidade) e morfométricas (altura de vilosidade e de glândulas intestinais). Em lâminas coradas com ácido periódico de Schiff/ Alcian blue, serão contadas as células caliciformes nos mesmos segmentos intestinais. Também será realizada imunoistoquímica para os marcadores Ki-67 (proliferação celular), ³H2Ax (dano de DNA) e CD68 (macrófagos) nos cortes de intestino.

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