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O aquecimento urbano, a falta do verde e a falta de espaço: proposta de um novo fator verde para a cidade de São Paulo

Processo: 23/03279-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Data de Início da vigência: 02 de outubro de 2023
Data de Término da vigência: 01 de outubro de 2024
Área de conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Arquitetura e Urbanismo - Tecnologia de Arquitetura e Urbanismo
Pesquisador responsável:Denise Helena Silva Duarte
Beneficiário:Luiza Sobhie Muñoz
Supervisor: Rohinton Emmanuel
Instituição Sede: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Glasgow Caledonian University (GCU), Escócia  
Vinculado à bolsa:21/04751-7 - O aquecimento urbano, a falta do verde e a falta de espaço: propostas de redesenho urbano para adaptação à mudança do clima na microescala na cidade de São Paulo, BP.DR
Assunto(s):Mudança climática   Conforto ambiental   Aquecimento global   Infraestrutura verde
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Climate adaptation | Climate Change | Green Factor | Green infrastructure | urban design | Conforto Ambiental

Resumo

O mundo está diante de uma emergência climática, que é responsável por eventos extremos como o aumento da temperatura, chuvas intensas e secas. Na escala urbana, a supressão da vegetação e o aumento da densidade construída e das superfícies impermeáveis são um dos principais fatores para o agravamento dos efeitos locais das mudanças climáticas. Assim, a presença da vegetação por todo o tecido urbano é uma estratégia essencial no enfrentamento e adaptação a esses problemas ambientais. Especialmente para os espaços privados, os índices verdes são a principal estratégia na garantia da presença da vegetação. Cidades como Londres, Seattle, Malmo, Washington, Cingapura, Vancouver e Helsinki desenvolveram e aplicam essa estratégia, inspirada principalmente pela métrica pioneira de Berlim, o Biotope Area Factor (BAF). A cidade de São Paulo possui um instrumento urbanístico chamado Quota Ambiental, parte da Lei de Zoneamento desde 206, mas sua eficiência é limitada, uma vez que incide apenas em novas construções em lotes privados com área superior a 500m, o que representa aproximadamente 8% dos lotes e 53,1% da área urbana. Nesse contexto, o objetivo desse projeto de estágio é desenvolver um novo e adequado índice verde para São Paulo, que considere parâmetros morfológicos - taxa de ocupação e coeficiente de aproveitamento - e ecológicos - serviços ecossistêmicos. Para São Paulo, considerar a densidade construída, incluindo o coeficiente de aproveitamento, é uma necessidade absoluta, uma vez que os índices verdes encontrados na literatura, com exceção de Cingapura, consideram apenas a área do lote. Para isso, os índices verdes atuais serão estudados e dados secundários da classificação LCZ produzidos pelo grupo de pesquisa em que a aluna se insere serão utilizados. Além do impacto científico, os resultados poderão dar suporte a políticas públicas de melhoria, revisões e implementações da Lei de Zoneamento (LPUOS, 2016) e do Plano de Ação Climática de São Paulo (SÃO PAULO, 2021). (AU)

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