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Integração de evidências no cérebro humano por meio de exploração visual ativa

Processo: 23/03177-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Data de Início da vigência: 30 de agosto de 2023
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2024
Área de conhecimento:Interdisciplinar
Pesquisador responsável:Gustavo Rohenkohl
Beneficiário:Gabriela Mueller de Melo
Supervisor: Valentin Wyart
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Laboratoire de Neurosciences Cognitives Computationnelles (LNC), França  
Vinculado à bolsa:20/09284-5 - Sinais preditivos na fóvea durante o planejamento de sacadas, BP.DR
Assunto(s):Tomada de decisão   Movimentos oculares   Cérebro
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Active visual sampling | Evidence integration | Perceptual decision-making | Neurociências

Resumo

Na maioria das situações do dia a dia, estamos constantemente tomando decisões para inferir as propriedades perceptuais do mundo ao nosso redor. Para gerar essas inferências, inicialmente coletamos evidências relevantes direcionando nossos sentidos para determinadas fontes sensoriais no ambiente. Por exemplo, comumente buscamos evidências visuais fazendo movimentos oculares que direcionam nosso olhar para os locais mais informativos da cena visual. Crucialmente, esses movimentos não são aleatórios, ao contrário, eles podem ser controlados ativamente. Tipicamente temos controle sobre o processo de exploração visual do ambiente, selecionando os estímulos que serão inspecionados de acordo com os nossos objetivos em cada momento. Em contraste a esse comportamento ativo, a maioria dos experimentos investigando o processo de decisão perceptual são baseados em paradigmas passivos, nos quais os participantes não têm controle sobre onde direcionar os olhos e os alvos visuais são indicados a eles pelos experimentadores. Estudos recentes têm elucidado as diferenças entre a exploração visual ativa e passiva, sugerindo que elas podem envolver mecanismos neurais e padrões comportamentais distintos, provavelmente impactando como as informações são acumuladas e integradas durante a tomada de decisão em cada caso. No entanto, ainda não se sabe como os componentes perceptuais, decisionais e motores do processo de tomada de decisão operam quando a evidência visual é ativamente obtida por meio de movimentos oculares. Neste projeto propomos um estudo baseado em um paradigma de tomada de decisão visual associado ao registro de atividade cerebral por magnetoencefalografia (MEG). Nesse paradigma, os participantes deverão estimar a orientação predominante em um arranjo de elementos com orientações diferentes. Para fazer essa estimativa, os participantes irão buscar evidências de maneira ativa, ao explorar os elementos do arranjo livremente, ou então de maneira passiva, simplesmente direcionando os olhos a uma sequência predefinida de elementos. Assim, os resultados deste projeto irão contribuir para a elucidação dos correlatos neurais e do impacto comportamental do acúmulo de evidências perceptuais em situações mais naturalísticas da visão ativa. (AU)

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