Elites em xeque? Desafios à democracia partidária em perspectiva longitudinal e ex...
Organizando a democracia: máquinas partidárias, eleições e voto no Brasil
A experiência do poder: uma análise dos valores políticos entre os dirigentes peti...
Processo: | 23/05985-7 |
Modalidade de apoio: | Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado |
Data de Início da vigência: | 06 de julho de 2023 |
Data de Término da vigência: | 05 de janeiro de 2024 |
Área de conhecimento: | Ciências Humanas - Ciência Política - Estado e Governo |
Pesquisador responsável: | Pedro José Floriano Ribeiro |
Beneficiário: | Vinícius Silva Alves |
Supervisor: | James F. Adams |
Instituição Sede: | Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil |
Instituição Anfitriã: | University of California, Davis (UC Davis), Estados Unidos |
Vinculado à bolsa: | 20/14153-7 - Elites em xeque? Desafios à democracia partidária em perspectiva longitudinal e experimental, BP.PD |
Assunto(s): | Partidos políticos Populismo Democracia |
Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | affective polarization | curvilinear disparity theory | ideational populism | party organization | Partidos Políticos |
Resumo Como a polarização afetiva tem se manifestado em meio às organizações partidárias? Em que medida o fenômeno - intimamente ligado à ascensão do populismo nas democracias contemporâneas - é capaz de catalisar transformações no modo como os partidos políticos operam nas democracias representativas? Para responder a essas questões, um passo essencial é investigar como a polarização afetiva se apresenta entre filiados que ocupam diferentes estratos dentro das organizações partidárias. Nos últimos anos, a literatura aponta para uma crescente desconfiança e hostilidade entre adversários na política partidária em todo o mundo, mesmo nas democracias ocidentais contemporâneas. Muitas vezes considerados atores ilegítimos aos olhos da opinião pública, os partidos políticos são demandados a se adaptar ao ambiente, algo com o potencial de impactar sua própria estrutura e organização. De acordo com a teoria da disparidade curvilinear, filiados ocupantes dos estratos superior e inferior das organizações partidárias tendem a compartilhar preferências políticas semelhantes, diferenciando-se das elites intermediárias, que exibiriam atitudes e valores políticos mais intensos. Como alternativa para o resgate de sua credibilidade e na busca por um formato mais inclusivo, cogita-se como uma possível solução aos partidos o aumento da influência de filiados da base da organização em seus processos e decisões internas. No entanto, durante tempos marcados por uma combinação entre populismo ideacional e polarização afetiva, a hostilidade contínua de líderes partidários em relação aos seus adversários pode ressoar também entre os membros da base. De acordo com o enquadramento teórico-analítico apresentado, o fenômeno teria como externalidade negativa o esvaziamento dos estratos intermediários do partido, do qual resultaria uma organização menos aderente a valores democráticos e mais propensa a reforçar o poder de atores que integram a elite partidária - prejudicando ainda mais a imagem já desgastada dos partidos na sociedade. A partir de dados observacionais e experimentais coletados por meio de um survey nacional com filiados e dirigentes partidários, a pesquisa propõe uma forma inovadora de testar como a polarização afetiva opera entre diferentes estratos nas organizações partidárias, fornecendo evidências de um caso crítico em perspectiva comparada. (AU) | |
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