As finanças públicas e a formação do Império do Brasil (1831 a 1852)

• Processo: 23/00039-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2023
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2023
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - História - História do Brasil
• Pesquisador responsável: Rodrigo Goyena da Silveira Soares
• Beneficiário: Carlos Frederico Alves Carneiro Vianna
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Hegemonia História econômica
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Endividamento nacional | Financiamento Público | Formação do Estado brasileiro | hegemonia | História Econômica

Resumo

A pesquisa se propõe a analisar a evolução dos mecanismos de financiamento públicoque suportaram o processo de construção do Estado brasileiro no período entre 1831 e 1852.Em meados do século XIX, o Brasil alcançou a hegemonia política e militar na região dabacia do rio da Prata. A hipótese inicial desta proposta é que o Império do Brasil desenvolveuinstituições políticas e econômicas que permitiram a implantação de mecanismos definanciamento do Estado mais eficientes que seu principal concorrente regional, aConfederação Argentina. Estes mecanismos permitiram ao governo imperial a garantia daintegridade territorial brasileira, a ordem interna e uma campanha militar bem-sucedida naGuerra do Prata (1851-1852). Utilizando referências teóricas que discutem o conceito dehegemonia, de teoria de formação dos Estados e de endividamento nacional, a pesquisa sepropõe a analisar as fontes que documentam as finanças públicas brasileiras, no recortetemporal selecionado. Ao fim da pesquisa, além de confirmar ou não a hipótese inicial,espera-se que sejam identificados os desafios enfrentados no processo de financiamento doEstado brasileiro e as soluções encontradas pelo governo imperial.