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Participação dos astrócitos como elementos ativos da osmotransdução do núcleo supraóptico de camundongos

Processo: 23/01652-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2023
Situação:Interrompido
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Biofísica - Biofísica Celular
Pesquisador responsável:Melina Pires da Silva
Beneficiário:Karoline Martins dos Santos
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):24/22511-1 - O Papel dos Astrócitos do Núcleo Supraóptico na Modulação das Respostas Osmorregulatórias do Órgão Vasculoso da Lâmina Terminal, BE.EP.PD
Assunto(s):Astrócitos   Canais iônicos   Osmorregulação   Neuroendocrinologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:astrócitos | canais iônicos | excitabilidade celular | neurônios magnocelulares | Osmorregulação | Neuroendocrinologia

Resumo

Por muitos anos considerou-se que as redes neuronais eram as únicas protagonistas da função cerebral. Dentro deste contexto, acreditava-se que as células gliais serviam apenas para dar consistência estrutural ao sistema nervoso central em áreas não ocupadas por neurônios. Nos últimos anos, evidências experimentais vêm demonstrando que essas células possuem outras funções que não apenas as estruturais. Alguns experimentos sugerem que os astrócitos presentes no núcleo supraóptico podem, por exemplo, desencadear funções sensoriais incluindo osmorregulação. Entretanto, pouco se sabe a respeito de como estas células conduzem as respostas osmorregulatórios e se, de fato, elas são necessárias para desencadear respostas neuroendócrinas e comportamentais relacionados com a osmorregulação. Neste sentido, utilizando como modelo alvo o núcleo supraóptico (SON), o qual está diretamente relacionado com controle da osmolaridade plasmática, este projeto tem por objetivo investigar se os astrócitos podem desencadear processos osmorregulatórios e possivelmente controlar a excitabilidade dos neurônios magnocelulares do SON. Para a execução do projeto, pretendemos utilizar animais geneticamente modificados, os quais expressam sensores para cálcio (GCaMP6s) ou canais iônicos sensíveis a luz (ChR2) em astrócitos, para monitorar a atividade dessas células durante alterações da osmolalidade utilizando microscopia multifóton e eletrofisiologia celular. A combinação dessas técnicas nos permitirá esclarecer o papel fisiológico dos astrócitos do SON mediante distúrbios da osmolaridade e compreender a interação neurônios-astrócitos nas complexas respostas homeostáticas geradas nesse núcleo.

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