Mudanças na precipitação das zonas equatorial, tropical e subtropical da América do Sul sob colapso da célula de revolvimento meridional do Atlântico

• Processo: 23/04804-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2023
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 2027
• Área de conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Geologia
• Pesquisador responsável: Cristiano Mazur Chiessi
• Beneficiário: Luiza dos Santos Amancio
• Instituição Sede: Instituto de Geociências (IGC). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 18/15123-4 - Perspectivas pretéritas sobre limiares críticos do sistema climático: a Floresta Amazônica e a célula de revolvimento meridional do Atlântico (PPTEAM), AP.PFPMCG.JP2
• Bolsa(s) vinculada(s): 24/01641-4 - Mudanças na precipitação das zonas equatorial, tropical e subtropical da América do Sul sob colapso da Célula de Revolvimento Meridional do Atlântico, BE.EP.DR
• Assunto(s): Paleoceanografia Paleoclimatologia Isótopos estáveis Precipitação América do Sul Oceano Atlântico
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: América do Sul | Ceras de plantas | isotopos estáveis | paleoclima | Última deglaciação | Paleoceanografia / Paleoclimatologia

Resumo

A precipitação é indiscutivelmente um dos principais fatores de controle da vida na Terra. Da produção de alimentos à disponibilidade de água, as mudanças nos padrões de precipitação podem levar a perturbações sociais e perdas econômicas significativas. Considerando que descobertas recentes têm apontado para um possível colapso da Célula de Revolvimento Meridional do Atlântico, conhecer os efeitos de tal colapso na precipitação é crucial para que os tomadores de decisão construam estratégias de adaptação eficientes. Aqui, vamos determinar as consequências do colapso na Célula de Revolvimento Meridional do Atlântico sobre a precipitação da América do Sul. Este é um assunto atual e fortemente debatido: enquanto algumas evidências apontam para um aumento generalizado da precipitação tropical sul-americana ao sul do equador durante o colapso da circulação, outras sugerem que o aumento é restrito a partes específicas do continente. Assim, uma reconstrução abrangente das mudanças na precipitação durante tais condições extremas é necessária para entender o passado e se preparar para o futuro. A Célula de Revolvimento Meridional do Atlântico entrou em colapso duas vezes durante os últimos 20.000 anos. Vamos reconstruir a precipitação sul-americana durante esses dois eventos em resolução temporal e espacial sem precedentes. Para isso, aplicaremos proxies de precipitação de última geração - isótopos de hidrogênio em ceras de plantas, isótopos de oxigênio de água do mar superficial, obtidos de isótopos de oxigênio provenientes do carbonato de foraminíferos, e temperaturas da superfície do mar baseadas no índice de insaturação de alquenonas, a um conjunto de testemunhos de sedimentos marinhos coletados no leste equatorial, tropical e subtropical da América do Sul. Nossa reconstrução de precipitação informará a sociedade sobre futuras mudanças na precipitação. (AU)