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Infraestrutura verde para resiliência hídrica de megacidades

Processo: 23/01141-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2023
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia de Ecossistemas
Pesquisador responsável:Giuliano Maselli Locosselli
Beneficiário:Ricardo Reale
Instituição Sede: Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:19/08783-0 - Florestas funcionais: biodiversidade a favor das cidades, AP.JP
Assunto(s):Biodiversidade   Ciclo do carbono   Economia   Sustentabilidade
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biodiversidade | Ciclo da água | Ciclo do Carbono | Economia | megacidades | Sustentabilidade | Geoprocessamento e análise de ciclo hídrico

Resumo

O acelerado crescimento das fronteiras urbanas sobre áreas naturais colabora para que os recursos naturais sejam explorados mais rapidamente, gerando perda da biodiversidade e alterações climáticas. Além disso, a conurbação de regiões superpovoadas gera o surgimento de megacidades, megalópoles, macro metrópoles e megarregiões. Essas áreas ocupam vasto território, substituindo áreas naturais por áreas urbanas com alto grau de impermeabilização, o que aumenta os problemas relacionados à perda da biodiversidade, provisionamento dos serviços ecossistêmicos, regulação do clima além de gerar riscos de crises hídricas para grande parcela da população. Em algumas regiões no mundo, como América do Norte, América Latina e Caribe, mais de 80% da população vive em ambientes urbanos, indicando que as cidades estão em pleno crescimento e conurbação, afetando o ciclo hidrológico e o regime de chuvas em escala global. No entanto, apesar da precipitação ter importante papel no ciclo hidrológico, estudos recentes demonstram que as tendências decadais de precipitação não necessariamente determinam as tendências observadas no armazenamento terrestre de água, a qual depende em grande parte da distribuição de cobertura de vegetação. Desta forma, testaremos a hipótese de que a maior cobertura vegetal dentro e no entorno dos complexos urbanos favorece a estabilidade das tendências do armazenamento terrestre de água. Portanto, iremos investigar e compreender os efeitos do crescimento das megacidades e suas perturbações sobre os cinturões verdes na disponibilidade de serviços ecossistêmicos e utilizaremos a água como objeto a ser quantificado. Analisaremos se o efeito do crescimento urbano sobre as áreas naturais gera consequências no ciclo hidrológico e de risco à segurança hídrica para a população. Para tanto, as regiões a serem amostradas serão classificadas em três grupos distintos: 1) área urbana em expansão; 2) área urbana estagnada; 3) região povoada com área rural ou natural maior do que a malha urbana. Utilizaremos dados climáticos como temperatura, precipitação, armazenamento terrestre de água estimado a partir de dados dos satélites gêmeos da missão Gravity Recovery and Climate Experiment (GRACE), em conjunto com o uso e ocupação do solo. Identificaremos as tendências do armazenamento terrestre de água e suas relações com as variáveis climáticas, demográficas e de cobertura vegetal. Ao final do projeto espera-se aprimorar a compreensão sobre processos relacionados à disponibilidade hídrica, possibilitando e facilitando discussões e proposições para os tomadores de decisões.

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