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Avaliação da resposta eletroneuromiográfica após tratamento com interferon beta em camundongos transgênicos sod1g93a.

Processo: 23/08562-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2023
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2024
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Biologia Molecular
Pesquisador responsável:Alexandre Leite Rodrigues de Oliveira
Beneficiário:Julia Freitas da Silva
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Eletrofisiologia   Eletroneuromiografia   Esclerose amiotrófica lateral   Interferon beta   Medicina
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Eletrofisiologia | Eletroneuromiografia | esclerose lateral amiotrófica | interferon beta | Mhc-1 | Sod1G93A | Medicina

Resumo

A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença caracterizada pela degeneração dos neurônios motores, resultando em fraqueza e atrofia muscular, fasciculações, paralisia progressiva e deficiências de fala e deglutição. O óbito ocorre de dois a cinco anos após o início dos sintomas, geralmente por insuficiência respiratória. A ELA é classificada em dois principais tipos: familiar, de origem hereditária, e esporádica, a qual possui sua etiologia desconhecida. Ambas são causadas por mutações genéticas, que se diferem quanto a sua origem, entretanto todas as suas características patológicas são equivalentes. Estudos demonstram que os astrócitos, células responsáveis pelo suporte metabólico e retirada de glutamato excedente da fenda sináptica, em casos de ELA, mudam seu perfil e passam a exercer efeitos tóxicos para os neurônios motores. Além disso, já foi relatado que os astrócitos, derivados de camundongos portadores da ELA, levam à diminuição na expressão da molécula MHC-I. Essa molécula típica do sistema imune, contribui para o desenvolvimento, plasticidade e proteção do sistema nervoso. Em casos de ELA, sua expressão é reduzida, impedindo que o mesmo exerça seu papel neuroprotetor no corpo neuronal bem como nos axônios e nas junções neuromuscular. Tendo isso em vista, o presente estudo tem como objetivo analisar se o tratamento com Interferon ², é capaz de preservar as junções neuromusculares dos membros posteriores, da toxicicidade característica da ELA, através da expressão do MHC-I, em camundongos transgênicos SOD1G93A. Para isso, os animais serão tratados com IFN², na dose de 250UI, em dias alternados, dos 70 (pré-sintomático) dias de vida até os 90 (início da doença) e 100 dias (fase crônica). Para avaliação da resposta neuromuscular, será utilizada a técnica de eletroneuromiografia. Adicionalmente, ao final do tratamento, os animais serão eutanasiados e terão seus nervos isquiáticos coletados para análise de morfológica e de imunomarcada com anti-neurofilamentos e S100, a fim de analisar a preservação axonal e reatividade das células de Schwann.

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