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Práticas de cidadania, discursos de resiliência: em busca de uma interpretação sociológica sobre os povos da floresta no contexto da COVID-19

Processo: 23/05330-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2023
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2027
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Sociologia - Sociologia Rural
Pesquisador responsável:Rodrigo Constante Martins
Beneficiário:Henrique Almeida Forini
Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Meio ambiente   Conflitos socioambientais   Cidadania   Resiliência   Vulnerabilidade socioambiental   Desigualdade social   COVID-19   Povos ribeirinhos   Amazônia Brasileira
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:conflitos socioambientais | desigualdade socioambiental | resiliência | ruralidades e meio ambiente | ruralidades e populações ribeirinhas | vulnerabilidade socioambiental | Ruralidades e meio ambiente

Resumo

Com o presente projeto, temos como objetivo analisar e interpretar a relação entre as práticas e os discursos em torno dos processos relacionados à cidadania e à resiliência dos povos da floresta (comunidades ribeirinhas) no contexto da COVID-19, na Amazônia brasileira. Pretendemos analisar a relação dos saberes locais e modos de vida desses povos com as políticas de Estado. Para tanto, partiremos dos referenciais teóricos de Michel Foucault e Boaventura de Sousa Santos, e do pensamento decolonial, mais especificamente do grupo Modernidade e Colonialidade, para construir uma interpretação crítica sobre as relações e conflitos que atravessam os movimentos e discursos referentes à luta e reivindicação de direitos. Os conceitos de cidadania florestal e resiliência serão centrais para nossa reflexão, já que abarcam as experiências de auto-organização dessas populações no enfrentamento e recuperação de desastres. Contudo, em razão dos conflitos entre os diferentes saberes, nossa hipótese sugere que esses povos, embora engajados em práticas de cidadania que promovem resiliência à COVID-19, procuram obter direitos que podem fixar fronteiras ao seu modo de vida. Em relação aos procedimentos metodológicos, empregaremos uma abordagem qualitativa, subsidiada pela pesquisa bibliográfica e documental, além da pesquisa de campo e aplicação de entrevistas semiestruturadas com membros das comunidades de Terra Nova e Tapiira, da Resex Unini, a fim de compreender suas experiências, suas representações sociais, suas memórias, e, sobretudo, como se auto-organizam para recorrer a práticas de cidadania. (AU)

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