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A apropriação da terra em Campinas nas décadas de 1860 e 1870: os efeitos da Lei de Terras (1850) e da Lei Hipotecária (1864)

Processo: 23/05355-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2023
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2024
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:Rodrigo Goyena da Silveira Soares
Beneficiário:Ana Paula Souza Alves
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Campinas (SP)   Centro-Oeste paulista   História econômica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:campinas | lei de terras | Lei Hipotecária | Mercado de Terras | Oeste Paulista | História Econômica

Resumo

O projeto de pesquisa proposto se insere no campo da história econômica, analisando a apropriação da terra em Campinas na segunda metade do século XIX. O estudo se propõe a analisar os efeitos da Lei de Terras de 1850 e da Lei Hipotecária de 1864 nesse processo de apropriação fundiária, no período entre 1860 e 1880, momento em que o eixo produtivo do Império tendia a se deslocar para o Oeste Paulista. A hipótese inicial desta pesquisa é que estas duas leis contribuíram para a apropriação de terras, fornecendo segurança jurídica aos negócios fundiários em Campinas, e viabilizaram a transformação da terra, portanto, em um ativo econômico comercializável. Assim, contribuíram para a consolidação de um mercado de terras local, o que estaria diretamente associado à formação do mercado de mão de obra livre não exclusivamente provincial, visto que o processo alijou o camponês da propriedade da terra, restando-lhe então a venda de sua força de trabalho. Utilizando referências teóricas que discutem a eficácia dessas leis, a pesquisa se propõe a analisar as fontes primárias que registram a compra e venda de terras em Campinas, assim como a posterior cessão hipotecária dos bens fundiários - ambas medidas jurídicas próprias à formação mercadológica da terra. Para tanto, aplicam-se duas metodologias: a primeira baseia-se na análise serial de registros imobiliários e hipotecários, de forma a, na segunda, mensurar o grau de êxito, ainda que micro-histórico, quanto à formação de um mercado campineiro de terras. Ao fim da pesquisa, além de confirmar ou não a hipótese inicial, espera-se identificar os motivos que, eventualmente, levaram as classes produtivas de Campinas a apadrinhar ambas as leis.

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