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Neuroproteção dos interneurônios GABAérgicos parvalbumina-positivos como alvo farmacológico na esquizofrenia e depressão

Processo: 23/10785-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2023
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2024
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Neuropsicofarmacologia
Pesquisador responsável:Felipe Villela Gomes
Beneficiário:Gabriel Henrique Caceres da Silva
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:18/17597-3 - O impacto do estresse sobre o sistema dopaminérgico é determinado pelo período crítico de plasticidade: implicações para a depressão e a esquizofrenia e o estudo de novos alvos farmacológicos, AP.JP
Assunto(s):Depressão   Esquizofrenia   Estresse
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:depressão | esquizofrenia | estresse | Parvalbumina | Esquizofrenia

Resumo

Evidencias apontam que prejuízos funcionais de interneurônios GABAérgicos que expressam a proteína de ligação ao cálcio parvalbumina (PV) estao presentes em diversos transtornos psiquiátricos, incluindo a esquizofrenia e a depressão. A perda funcional desses interneurônios tem sido associada a desregulação redox. Fato importante é que por possuírem alta frequência de disparos (fast-spiking) e apresentarem alta demanda energética para a manutenção dessa atividade, esses interneurônios são mais suscetíveis ao estresse oxidativo e danos metabólicos e. Estudos do nosso laboratório indicaram que a exposição de ratos adolescentes a um protocolo de estresse resultou em prejuízos comportamentais e nos interneurônios PV-positivos no hipocampo ventral, sendo que essas alterações foram associadas ao aumento de marcadores de estresse oxidativo e a degradação das redes perineuronais (PNNs), que são formadas por agregados de matriz extracelular que circundam os interneurônios PV. Assim, como o aumento do estresse oxidativo resulta em disfunção de interneurônios PV, pretende-se avaliar se drogas com propriedades antioxidantes, como a N-acetilcisteína, atenuam o impacto do estresse sobre os esses interneurônios e, consequentemente, as alterações comportamentais e eletrofisiológicas resultantes da disfunção da atividade dessas células. Além disso, o aumento do estresse oxidativo ativa enzimas, como as metaloproteinases da matriz extracelular (MMPs), que degradam as PNNs. Assim, inibidores dessas enzimas, como a doxiciclina, também poderiam prevenir o impacto do estresse sobre os interneurônios PV. Assim, pretende-se identificar possíveis estratégias capazes de prevenir o impacto do estresse durante a adolescência no desenvolvimento de transtornos psiquiátricos, como a esquizofrenia e a depressão.

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