REVISÃO TAXONÔMICA DO GÊNERO Scytodes LATREILLE, 1804 (Araneae, Scytodidae) NO CARIBE

• Processo: 23/10320-4
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2023
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2024
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Zoologia - Taxonomia dos Grupos Recentes
• Pesquisador responsável: Cristina Anne Rheims
• Beneficiário: Flora Maria Iost Bausells
• Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 22/12588-1 - Ampliação, qualificação e modernização do acervo das coleções zoológicas do Instituto Butantan com ênfase em taxonomia e sistemática em aranhas haplóginas neotropicais (Arachnida, Araneae), AP.BTA.TEM
• Assunto(s): Arachnida Araneae Caribe Scytodes Scytodidae Taxonomia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Arachnida | Araneae | Caribe | Scytodes | Scytodidae | Taxonomia | Aracnologia

Resumo

Aranhas da família Scytodidae são popularmente conhecidas como "aranhas cuspideiras", devido ao seu hábito característico de caça, no qual ejetam uma seda pegajosa produzida nas glândulas do prosoma através de fendas nas quelíceras, imobilizando suas presas. O aglomerado de seda e veneno é ejetado muito rapidamente (140 ms), e pode atingir seu alvo a alguns centímetros de distância. Majoritariamente possuem hábito noturno, e são encontradas na vegetação, embaixo de troncos ou pedras, ou na serrapilheira. Durante o dia se escondem em fendas e buracos, ou repousam sob o substrato. Muitas espécies se adaptaram a ambientes antrópicos, vivendo dentro de casas, em jardins e em seus arredores. Possuem carapaça arqueada, seis olhos dispostos em 3 grupos, pernas prógradas, e garra das quelíceras com abertura da glândula de veneno formando um sulco. São comumente encontradas em todo o mundo, com 220 espécies conhecidas, sendo 122 neotropicais, e muitas delas sinantrópicas. Este projeto tem como objetivo revisar as espécies de Scytodes encontradas no Caribe, utilizando o material coletado pelo projeto CarBio (Caribbean Biogeography), identificando as espécies presentes e descrevendo possíveis espécies novas. Além disso, pretende-se montar um atlas de imagens padronizadas feitas com auxílio de estereomicroscópio com sistema de captação e automontagem de imagens e microscópio eletrônico de varredura.