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Escolhas indevidas e infortúnios no Portugal Quatrocentista

Processo: 23/01302-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2023
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2025
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História Antiga e Medieval
Pesquisador responsável:Susani Silveira Lemos Franca
Beneficiário:Paloma Caroline Catelan
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (FCHS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Franca. Franca , SP, Brasil
Assunto(s):Moral   Portugal   Século XV   Tristeza   História medieval
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:moral | Portugal | século XV | tristeza | História Medieval

Resumo

No Portugal do século XV, a produção de escritos sobre o passado tornou-se regular e foi impulsionada no âmbito da corte, sendo destinada a exaltar os grandes feitos nobiliárquicos e, de certa forma, a recompensá-los. A história, outrora restrita à produção monástica, ganhou, nesse contexto, o terreno das casas régias, passando a ser escrita por homens que combinavam as funções de guarda-mor da Torre do Tombo e cronista do reino. Nas suas crônicas, apesar de enaltecerem os homens de elevada posição social, esses cronistas não se esquivaram de descrever as circunstâncias em que as más escolhas ou os resultados delas imprevistos levaram a agruras e infortúnios. Nesse mesmo contexto, a produção de tratados moralizantes, que versavam sobre temas voltados a edificar o corpo e o espírito, foi levada a cabo por letrados leigos do reino, inclusive pelos próprios membros da realeza, empenhados em orientar o comedimento e a busca das virtudes pelos nobres e, por extensão, pelo povo. Associando virtudes e bem-estar, esses escritos ressaltam as adversidades que determinadas ações viciosas poderiam trazer, propondo caminhos para evitar os erros e modelos a serem espelhados pelos bons cristãos. A pesquisa proposta objetiva, além de examinar as situações em que as decisões indevidas dos nobres são associadas ao entristecimento, interrogar em que medida essas circunstâncias foram lembradas na tentativa de desestimular condutas condenáveis e de avaliar até que ponto eram consideradas da responsabilidade de cada um ou eram tomadas como fortuitas.

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