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Efeito das Mudanças climáticas sobre comunidade arbórea em fragmento de Floresta Estacional Semidecidual do estado de São Paulo, Brasil

Processo: 23/07118-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2023
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2024
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia
Pesquisador responsável:Ricardo Ribeiro Rodrigues
Beneficiário:Anna Thereza Bezerra de Mello Cárcamo
Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:18/18416-2 - Compreendendo florestas restauradas para o benefício das pessoas e da natureza - NewFor, AP.BTA.TEM
Assunto(s):Conservação   Ecologia de comunidades   Mudança climática   Secas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Conservação | Ecologia de Comunidades | Floresta Estacional Semidecídua | Mudanças Climáticas | Seca | Conservação

Resumo

As mudanças climáticas aumentam a gravidade dos eventos climáticos extremos que podem levar à mortalidade de árvores, mudanças na comunidade e perda de funções e serviços. A vulnerabilidade das árvores às mudanças climáticas é definida por seus atributos, que são características que afetam sua capacidade de responder às mudanças ambientais. Esta pesquisa visa investigar: a) Quais são os padrões de mortalidade de árvores na área de estudo e se há mudanças na distribuição dos eventos de mortalidade ao longo dos anos; b) Como diferentes condições climáticas (temperatura e seca) medeiam a mortalidade de árvores; c) Quais espécies e atributos são mais vulneráveis à mortalidade; d) Como a mortalidade induzida pelas mudanças climáticas influencia a estrutura, composição e função da comunidade. Faremos o estudo na Parcela Permanente da Estação Ecológica Caetetus, localizada no estado de São Paulo, Brasil, em uma Floresta Estacional Semidecidual. A Parcela Permanente tem uma área de 10,24ha, subdividida em 256 subparcelas de 20x20m, das quais 25 (1ha) serão sorteadas para o levantamento. Usaremos dados de inventário (2003, 2005, 2010) e um levantamento adicional (2023), para rastrear se há mudanças nas taxas de mortalidade ao longo dos anos. Os dados biológicos coletados serão: altura, diâmetro à altura do peito (DAP), espécie e saúde (morta/viva) do estrato arbóreo (DAP > 4.8cm). Iremos comparar o número de árvores mortas entre os anos de levantamento usando ANOVA de medidas repetidas. Para avaliar se a mortalidade é influenciada pelo clima, vamos coletar dados meteorológicos de estações próximas (temperatura e precipitação) desde o ano 2000 até o presente, e realizar regressões entre condições climáticas e mortalidade de árvores. Coletaremos informações de atributos através do levantamento (altura da árvore) e de bancos de dados online e revisões de literatura (profundidade da raiz, abertura dos estômatos, fenologia foliar, condutividade do xilema, densidade da madeira e grupo sucessional). Faremos análises multivariadas para comparar a mortalidade entre espécies (cluster hierárquico) e atributos (MDS, LDA, PCA). Finalmente, conduziremos ANOVAs entre os anos de pesquisa para métricas da comunidade (composição, estrutura e função), para avaliar as mudanças no ecossistema. A análise dos dados será realizada em R (R Core Team 2023) usando valor de p<0,05. Os resultados podem ajudar a orientar os esforços de conservação na área e na região próxima e construir uma base para a seleção de espécies para restauração ecológica frente ao contexto das mudanças climáticas.

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