Crítica imanente e psicanálise em Eros e civilização: uma investigação dialética

• Processo: 23/08429-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Mestrado
• Data de Início da vigência: 30 de outubro de 2023
• Data de Término da vigência: 29 de abril de 2024
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Filosofia
• Pesquisador responsável: Nathalie de Almeida Bressiani
• Beneficiário: Kadú Leandro Firmino
• Supervisor: Stefan Josef Gandler
• Instituição Sede: Centro de Ciências Naturais e Humanas (CCNH). Universidade Federal do ABC (UFABC). Ministério da Educação (Brasil). Santo André , SP, Brasil
• Instituição Anfitriã: Universidad Autónoma de Querétaro (UAQ), México
• Vinculado à bolsa: 21/14480-0 - Além do princípio de desempenho: uma análise da influência da dialética hegeliana na crítica imanente de Marcuse em Eros e civilização, BP.MS
• Assunto(s): Filosofia política Dialética Psicanálise Eros Georg Wilhelm Friedrich Hegel
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Crise | Crítica Imanente | Dialética | Eros e Civilização | Marcuse | Psicanálise | Filosofia Política

Resumo

O objetivo deste projeto é analisar a influência da dialética de Hegel no conceito de crítica imanente de Marcuse em Eros e civilização (1955). Segundo Razão e revolução (1941) e A Note on Dialectic (1960), a dialética nega a facticidade e a relaciona com suas negações determinadas, revelando a destrutividade da realidade instituída e as possibilidades negadas por esse estado de coisas. Essa pesquisa é um desdobramento da análise do modelo de crítica imanente realizada em minha pesquisa de mestrado (FAPESP nº 2021/14480-0, 22/02 a 23/03). Mais especificamente, investigarei como a leitura de Marcuse do pensamento de Freud em Eros e civilização se baseia em um quadro dialético desenvolvido em Razão e revolução. A hipótese principal deste projeto é que a crítica do princípio do desempenho é dialética. Esse princípio ocupa uma posição central nos esforços do autor para diagnosticar as tendências de crise nas sociedades capitalistas tardias e explorar a possibilidade de superá-las. Para testar essa hipótese, farei uma leitura de Eros e civilização à luz de Razão e Revolução e A Note on Dialectic. (AU)