Anodização do titânio como processo de modificação de superfície: diferentes combinações no uso de eletrólitos ácidos e alcalinos, de natureza aquosa ou orgânica

• Processo: 23/03466-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2023
• Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2025
• Área de conhecimento: Engenharias - Engenharia de Materiais e Metalúrgica - Metalurgia Física
• Pesquisador responsável: Heloisa Andréa Acciari
• Beneficiário: Ana Luísa Nascimento Rodrigues
• Instituição Sede: Faculdade de Engenharia (FEG). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Guaratinguetá. Guaratinguetá , SP, Brasil
• Assunto(s): Anodização Teste de biocompatibilidade Nanotubos Titânio
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: anodização | biocompatibilidade | Filmes de TiO2 | implantes biomédicos | nanotubos | titânio | Processos de modificação de superfícies

Resumo

Neste projeto, pretende-se avaliar o efeito de diferentes composições de eletrólitos na morfologia, composição e propriedades hidrofílicas dos filmes produzidos pela oxidação anódica do titânio. O conjunto de eletrólitos considerado na presente investigação engloba alguns componentes-chave, que por sua vez, determinam diferenças significativas no pH e na viscosidade do meio, considerando que um grupo de soluções é predominantemente de natureza orgânica e o outro, aquosa. Assim, estão previstos ensaios de anodização com o registro e análise de transientes corrente-tempo, bem como, o emprego de técnicas de caracterização de superfícies, como a microscopia eletrônica de varredura de emissão de campo (FE-SEM), a microscopia de força atômica (AFM) e a difratometria de raios X (XRD), além de medidas de ângulo de contato da água com as superfícies modificadas. Na literatura, são raros os trabalhos em que eletrólitos básicos são utilizados na produção de filmes anódicos e, neste contexto, explorar esta área do conhecimento, por meio de uma correlação com as teorias aceitas atualmente para explicar o mecanismo de formação dessas estruturas, pode representar uma alternativa interessante no campo das mais variadas tecnologias em desenvolvimento para tornar a superfície do titânio mais bioativa.