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Desenvolvimentistas não nacionalistas e a diplomacia interamericana do Brasil (1948-1959)

Processo: 22/15611-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de março de 2026
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Ciência Política - Política Internacional
Pesquisador responsável:Felipe Pereira Loureiro
Beneficiário:Renato Ferreira Ribeiro
Instituição Sede: Instituto de Relações Internacionais (IRI). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):24/02478-0 - A diplomacia interamericana do Brasil: eventos e agentes (1948-1959), BE.EP.PD
Assunto(s):Relações internacionais   Política externa do Brasil   Desenvolvimentismo   Guerra Fria   América Latina   Século XX
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:desenvolvimentismo | Guerra Fria na América Latina | História Diplomática | Política Externa Brasileira | Relações Interamericanas | História das Relações Internacionais e da Política Externa Brasileira

Resumo

Entre as décadas de 1930 e 1980, a política externa brasileira esteve fortemente alinhada ao projeto desenvolvimentista implementado pelo Estado brasileiro. Refletindo essa orientação desenvolvimentista, a diplomacia interamericana do Brasil sofreu uma progressiva transformação no período de 1948 a 1959, se afastando do (pan)americanismo e se aproximando dos países latino-americanos. O objetivo desta pesquisa é entender de que forma ocorreu essa virada estratégica na diplomacia interamericana do Brasil entre 1948 (início da Missão Abbink) e 1958-1959 (formulação da Operação Pan-Americana). Trabalha-se com a hipótese de que os desenvolvimentistas não nacionalistas, tais como Roberto Campos, Lucas Lopes e Glycon de Paiva, aliados a um certo grupo de diplomatas, foram os principais responsáveis pela tradução do ideário desenvolvimentista para a diplomacia brasileira nas arenas interamericanas nesse período. A partir da abordagem relacional de Pierre Bourdieu, com foco nos agentes e sua relação com a estrutura - conjunto de práticas e valores envolvidos na produção da política exterior brasileira -, pretende-se (1) analisar as trajetórias dos desenvolvimentistas não nacionalistas e as redes de relações formadas por eles (e entre eles) que lhes permitiram influir sobre a diplomacia brasileira; (2) examinar a atuação dos desenvolvimentistas não nacionalistas nos principais eventos interamericanos do período; e (3) descrever as guerras palacianas travadas entre os agentes em disputa pelo controle do campo diplomático brasileiro entre 1948 e 1959. (AU)

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