Explorando a propensão amilóide de peptídeos bioativos derivados da peçonha da aranha Parawixia bistriata

• Processo: 23/11938-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2023
• Data de Término da vigência: 31 de março de 2024
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Bioquímica
• Pesquisador responsável: Wagner Ferreira dos Santos
• Beneficiário: Beatriz Perez Piccolo
• Supervisor: Tara Pukala
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Instituição Anfitriã: University of Adelaide, Austrália
• Vinculado à bolsa: 22/07638-0 - Diferenças intersexuais (morfológicas e químicas) da peçonha de Parawixia bistriata (ARANEAE, ARANEIDAE), BP.IC
• Assunto(s): Biologia estrutural Peptídeos bioativos Parawixia bistriata Aranhas
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Biologia Estrutural | espectometria de massas | Parawixia bistriata | Peçonha de aranha | peptídeos bioativos | Propensão amilóide | Peptídeos bioativos

Resumo

Organismos peçonhentos, especialmente aranhas, desenvolveram armas bioquímicas complexas e potentes, conhecidas como toxinas, que possuem alto valor translacional para diversas aplicações na medicina e biotecnologia. Este projeto visa explorar o potencial bioativo da peçonha da aranha Parawixia bistriata, que tem se mostrado um valioso objeto de estudo por seus compostos neuroprotetores (estudados há mais de 25 anos no Laboratório de Neurobiologia e Peçonha (FFCLRP -USP) e antimicrobianos descobertos no projeto da FAPESP no país (nº 2022/07638-0). Especificamente, em parceria com a Dra. Tara Pukala da Universidade de Adelaide, o estudo busca investigar as propriedades amilóides e anti-amilóides de peptídeos deste veneno e suas interações com sistemas de membrana lipídicos. Técnicas incluindo ensaios de fluorescência de tioflavina T, microscopia eletrônica de transmissão, mobilidade iônica e espectrometria de massa, espectroscopia de dicroísmo circular e ensaios de viabilidade celular serão empregados para analisar o comportamento, agregação e interações dos peptídeos com membranas, com a síntese do peptídeo de maior destaque, para continuação dos estudos no país. Em última análise, essa pesquisa contribuirá para o entendimento de como peptídeos bioativos de peçonhas de aranhas interagem com membranas lipídicas e suas potenciais propriedades amilóides, contribuindo com avanços em vários campos, incluindo toxinologia, pesquisa de doenças neurodegenerativas, design de drogas e compreensão das interações peptídeo-membrana. (AU)