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Regulação Cerebrovascular em Pacientes dom Hipertensão Arterial Pulmonar que Apresentam Hipotensão Ortostática Sintomática

Processo: 22/12176-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2023
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Bruno Moreira Silva
Beneficiário:Anas Rashid
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:17/17027-0 - Sistemas hormonais nas doenças renais e cardiovasculares: da biologia celular a novos paradigmas fisiológicos com avanços para a terapêutica, AP.TEM
Assunto(s):Hemodinâmica   Hipertensão arterial pulmonar   Reatividade cardiovascular
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Fluxo Sanguineo Cerebral | Hemodinâmica | Hipertensão arterial pulmonar | hipotensao postural | Oxigenação Cerebral | Reatividade vascular | Fisiologia cardiorrespiratória

Resumo

A hipertensão arterial pulmonar (HAP) é um subtipo de hipertensão pulmonar, que afeta principalmente asartérias dos pulmões (artérias pulmonares) e o lado direito do coração. O distúrbio vascular é caracterizado poraumento da resistência vascular pulmonar e remodelamento vascular pulmonar, levando à insuficiência ventriculardireita e morte. O aumento da resistência vascular pulmonar, em geral, é progressivo e leva à dispneia, que é acausa mais comum de limitação de atividades da vida diária em pacientes com doença pulmonar. Tal aumento daresistência vascular pulmonar está associado à ativação neuro-humoral, particularmente do sistema renina-angiotensina-aldosterona e do sistema nervoso simpático. Acredita-se que a ativação neuro-humoral,inicialmente, seja uma resposta compensatória capaz de gerar aumento da contratilidade cardíaca e manutençãodo débito cardíaco. No entanto, cronicamente, a ativação neuro-humoral é supraregulada, tornando-se excessivae, portanto, deletéria. As alterações neuro-humorais, aliadas a um sistema cardiorrespiratório frágil,hipoteticamente podem tornar os pacientes propensos à regulação disfuncional da pressão arterial sistêmica,talvez levando à hipotensão durante a transição da posição deitada para a posição ortostática. No entanto, aorigem dos sintomas de hipotensão ortostática provavelmente não depedente apenas da queda da pressãoarterial, mas também da disfunção de mecanismos que deveriam preservar a perfusão e a oxigenação cerebral.Tal disfunção provavelmente engloba prejuízo da relação pressão arterial-fluxo sanguíneo cerebral (ou seja,autorregulação cerebral), resposta cerebrovascular prejudicada a mudanças no CO2 arterial (ou seja, reatividadecerebrovascular) e ajuste de fluxo sanguíneo insuficiente frente à demanda metabólica cerebral (ou seja,neurovascular acoplamento). Portanto, o presente projeto tem como objetivo investigar se a desregulaçãocerebrovascular está ligada ao advento de sintomas durante a transição da posição deitada para a ortostática empacientes com HAP que apresentam hipotensão ortostática. Esperamos que a hipotensão ortostática seja mediadapor uma combinação de baixo débito cardíaco e baixa resistência vascular periférica. Entre todos os pacientes queapresentam hipotensão ortostática, acreditamos que aqueles com pior regulação cerebrovascular terão maiorprobabilidade de apresentar sintomas como tontura, visão turva, fraqueza, fadiga, dificuldade de concentração edispneia durante a manobra de ortostatismo ativo. Portanto, esperamos que pacientes sintomáticos apresentemautorregulação cerebral atenuada, reatividade cerebrovascular reduzida ao CO2 e menor acoplamentoneurovascular em comparação com pacientes sem sintomas ortostáticos.

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