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Avaliação da resposta imune humoral a diferentes variantes de SARS-CoV-2 em brasileiros vacinados com vacinas monovalentes.

Processo: 23/14378-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 13 de fevereiro de 2024
Data de Término da vigência: 12 de fevereiro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Alessandro dos Santos Farias
Beneficiário:Natália Brunetti Silva
Supervisor: Richard James Stanton
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Cardiff University, País de Gales  
Vinculado à bolsa:19/13552-8 - Avaliação dos potenciais protetivos humoral e celular de vacinas contra diferentes linhagens do SARS-CoV-2, BP.DD
Assunto(s):COVID-19   Imunidade humoral   SARS-CoV-2   Viroses
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Covid-19 | imunidade humoral | SARS-CoV-2 | Vacinas Monovalentes | variantes de preocupação | Infecção Viral

Resumo

O coronavírus causador da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2) foi descoberto em 2019 em Wuhan, na China, e causou quase 7 milhões de mortes até o momento. O Brasil é o segundo país com maior número de mortes. A ausência cientificamente comprovada de medicamentos para prevenir ou tratar a infecção por SARS-CoV-2 e a necessidade de contenção da COVID-19 tornaram necessário o desenvolvimento urgente de novas formulações de vacinas. A concentração de recursos financeiros globais, bem como os avanços tecnológicos e científicos na área, possibilitaram o desenvolvimento de 382 vacinas em um período reduzido. Estudos anteriores de combate a epidemias zoonóticas permitiram a identificação do alvo antigénico Spike, especificamente o seu domínio de ligação ao receptor (RBD). É uma região altamente variável que pode sofrer mutações devido à pressão seletiva mediada por anticorpos, o que pode afetar a infectividade, a carga viral e a transmissibilidade do vírus. O surgimento de variantes do SARS-CoV-2 com mutações no domínio RBD é uma preocupação da comunidade científica no que diz respeito ao controle da pandemia, pois pode comprometer a resposta imune humoral via escape de neutralização de anticorpos. Apesar de terem se mostrado eficazes no combate à doença e na redução do número de casos graves, pouco se sabe sobre o potencial protetor humoral e celular dessas vacinas aplicadas no Brasil em relação ao vírus e suas linhagens variantes. Em estudo publicado pelo nosso grupo em colaboração com outros pesquisadores, observamos que a variante de preocupação P.1 pode escapar da neutralização de anticorpos de pacientes convalescentes e de indivíduos previamente imunizados com a CoronaVac e que essa capacidade de neutralização é seis vezes menor quando comparada à linhagem original do SARS-CoV-2. A resposta de citotoxicidade celular dependente de anticorpos (ADCC), que também pode impactar significativamente o curso da infecção pelo vírus, não foi extensivamente estudada. Diante do exposto, é nosso objetivo com esta proposta avaliar as atividades de anticorpos dependentes do receptor Fc geradas por vacinas contra diferentes linhagens de SARS-CoV-2 circulantes no Brasil e outros aspectos da resposta imune humoral e celular, garantindo a eficácia da programas de imunização.

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