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Paisagem e mundialização: Goa e Salvador na formação do Império Português

Processo: 23/05261-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2023
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Arquitetura e Urbanismo - Fundamentos de Arquitetura e Urbanismo
Pesquisador responsável:Beatriz Piccolotto Siqueira Bueno
Beneficiário:Allan Pedro dos Santos Silva
Instituição Sede: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/06538-9 - Barroco-açu: a América Portuguesa na geografia artística do Sul global, AP.JP2
Bolsa(s) vinculada(s):24/00380-2 - Uma Arqueologia das Paisagens de Goa e Salvador a partir dos acervos ibéricos, BE.EP.MS
Assunto(s):América Portuguesa   Arqueologia da paisagem
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:América Portuguesa | Arqueologia da paisagem | Colonialismo português | Estado da Índia | Mobilização Ibérica | Arqueologia da Paisagem

Resumo

A divisão do Império Português entre o Estado da Índia e o Governo Geral do Brasil, sediados respectivamente em Goa e Salvador, em grande medida suscitou estudos historiográficos que reiteram tal separação em detrimento da análise das interações em escala planetária que se estabeleceram no curso do colonialismo lusitano. Apoiado nos conceitos de Mundialização (Gruzinski, 2004), Cultura Material (Meneses, 1980) e Paisagem (Santos, 1996; Meneses, 2002), o presente trabalho propõe enfrentar este quadro ao pensar Goa e Salvador enquanto paisagens integradas ao processo de mundialização, avaliando em que medida esses artefatos impulsionaram circulações em escala global no longo século XVI. Para tanto, numa abordagem interdisciplinar e em diálogo franco com a Geografia Urbana Histórica (Vasconcelos, 2009), os Estudos da Urbanização (Reis, 1999; 2001) e a Arqueologia da Paisagem (Bueno; Barreto; Dias, 2021), mobiliza-se fontes textuais e visuais de época, bibliografia especializada e visitas a campo em busca de vestígios das conformações materiais que caracterizaram esses artefatos em tempos pretéritos. Apresentando narrativas textuais e visuais, espera-se que o trabalho contribua para uma leitura dessas paisagens como produto e vetor do processo de mundialização, elucidando de que forma, enquanto vetores, estes artefatos potencializaram a expansão e sobrevivência do Império Português.

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